Estatuto do Homem

(...) Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança.

(...) Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.

 (...) Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.

(...) Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo.

(...) Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.

(...) Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã.

(...) Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela. [...] Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.

(...) Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou.

(...) Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem. (Fragmentos do poema o Estatuto do Homem, de Thiago de Mello).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(...) Fica decretado que no Município de Rio Preto, nenhuma criança ficará sem ler e escrever. E a partir deste Plano Municipal, todas terão condições de igualdade para poder viajar nas asas da leitura , da escrita e da literatura, e assim conhecer todos os mundos.

 

(...) Fica decretado que nenhuma escola no Município e nenhum professor descerrará  as portas da aprendizagem.

(S M E - 09/02/2015.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agradecimentos.

 

      Ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal Agostinho Ribeiro de Paiva, pelo apoio na adequação do Plano Municipal de Educação e a Vice Prefeita Senhora Olgarina de Almeida Lima Machado, ao Excelentíssimo Sr Presidente da Câmara Municipal de Rio Preto, Sr. Alex Sandro de Almeida Paiva.

 

      Ao Superintendente Regional de Juiz de Fora, Senhora Fernanda Cristina de Paula Ferreira Moura, que nos apoiou na adequação do Plano Municipal de Educação.

 

     À Comissão de Elaboração deste Plano, representada pelo Poder Executivo, pelo Poder Legislativo, pelos representantes da 18ª SRE/JF no Município, pelos representantes da Rede Estadual de Educação, da Rede Municipal de Educação, da APAE Rio Preto e os Representantes dos Pais e alunos das Escolas, Representante do Conselho Tutelar e a Equipe da Secretaria Municipal de Educação.

 

 

 

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015-2024.

 

 

Representantes do Poder Executivo:

 

Agostinho Ribeiro de Paiva – Prefeito Municipal.

Olgarina de Almeida Lima Machado - Vice Prefeita.

Adriana Machado Leiroz Rosa – Secretária Municipal de Educação.

Juvenal Vitor Pinto de Carvalho – Secretário de Governo.

 

Representante do Poder Legislativo:

 

Alex Sandro de Almeida Paiva – Presidente.

Alexei Vassili Paço Rosa – Assessor Jurídico.

 

Representante da 18ª SRE/JF:

Fernanda Cristina de Paula Ferreira Moura – Superintendente da Regional de Ensino.

Vera Neves Tallmann – Inspetora  da SRE/JF no  Município.

 

 

Representantes da Rede Estadual de Educação:

 

Amarildo Carvalho de Sousa – Diretor Escolar

Lívya Pires Nacarate dos Santos  – Especialista da Educação.

 

Representantes da Rede Municipal de Ensino:

 

Nilza de Fátima Pinto Terra – Diretor das Escolas Municipais Rurais.

Wleyde Aparecida de Almeida kascher Sousa – Diretor Escolar.

Joamara de Oliveira Alvim- Diretor Escolar

Maria Inez Damasceno Aragão – Especialista da Educação.

Célia Cristina Pereira de Almeida Figueiredo – Especialista da Educação.

Virginia Cristina Silva Maia – Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil.

 

Representantes da APAE- Rio Preto.

 

Ana Paula de Oliveira Dantas – Presidente.

Ana Cristina de Oliveira Dantas Duque – Diretor Escolar.

Leila Lopes da Silva – Professora.

 

 

Representantes do Conselho de Alimentação Escolar.

 

Luiza Alvim e Silva- Nutricionista do Município.

 

Representante do Conselho Tutelar:

 

Paulo Vitor da Silva Dias – Presidente.

 

Representante dos Pais de alunos:

 

Larissa Castro Malta Andrade.

Nilza de Fátima Pinto Terra.

 

Representante dos Professores da Rede Municipal de Educação:

Ondina Dalva Paiva de Almeida.

 

 

 

 

 

 

Adriana Machado Leiroz Rosa.

Secretária Municipal de Educação.

 

 

Virginia Cristina Silva Maia

Coordenadora de Elaboração e Redação.

 

 

 

 

Nilza de Fátima Pinto Terra.

Consolidação das Planilhas

 

 

 

Patrícia Gomes Terra.

Virgínia Cristina Silva Maia

Digitação e Formatação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sumário

 

 

1 - Apresentação                                                                            

 

2- Pressupostos Históricos - Político - Legal                                      

 

3- Caracterização do Município .                                                                                           

 

*0 rio “Preto”.

*O Município no contexto do Estado de Minas Gerais( Histórico e Origem).

*Histórico da Formação Administrativa.

*Administração Municipal.

*Formação Judiciária.

*Desenvolvimento.

*Organização Administrativa Atual.

*Poder Legislativo.

*Mesa Diretora.

 

4-Perfil do Município

 

*Relevo – Clima e Localização.

*Dados Gerais.

*População

*Atividades Econômicas.

*Pecuária.

*Agricultura

*Emater.

*Turismo.

*Comércio.

*Mercado de Trabalho

*Indústria

*Estabelecimentos Bancários.

*Transportes Rodoviários.

*Meios de Comunicação.

*Clubes

*Pousadas e Hotéis.

* Restaurantes

*Unidades de Saúde.

*Organização Não Governamentais.

*Biblioteca e Museu Municipal.

 

 

 

 

 

5- INTRODUÇÃO.

 

5.1 - O GRANDE DESAFIO DA EDUCAÇÃO PARA O PRÓXIMO DECÊNIO.

 

* Contexto Nacional

* Contexto Estadual

* Contexto Municipal

* História da Educação no Município de Rio Preto.

* Educação no Município nos dias atuais.

 

 

6- MODALIDADES DE ENSINO.

 

* Educação Básica

* Construindo Metas.

* Gráficos

* Metas e Estratégias

* Ensino Fundamental DE 9 ANOS

 

*IDEB – RESULTADOS E METAS

 

*  ESCOLA MUNICIPAL DR. AFONSO PENA JUNIOR.

* ESCOLA MUNICIPAL DR. JOSÉ ROGÉRIO MOURA DE ALMEIDA.

*  ESCOLAS MUNICIPAIS RURAIS.

 

6.1.6    Educação de Jovens e Adultos. ( EJA).

6.1.7   EJA – Educação de Jovens e Adultos.

6.1.8   Educação Especial.

6.1.9   Ensino Médio.

6.1.10 – Educação Superior.

6.1.11 _ Educação de Campo.

 

7 -  FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO.

 

7.1 -  Profissionais da Educação.

7.2 -  Acompanhamento e Avaliação

7.3 -  Financiamento e Gestão Democrática.

7.4 – Anexo I – Escolas Públicas Municipais de Rio preto.

 

 

8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

 

 

 

 

 

1-Apresentação

   

 

        O Plano de Educação Municipal é o norteador da Política Educacional no âmbito local. Constitui-se na apresentação de um programa  detalhadamente quantificado no espaço e no tempo, com avaliação periódica, no qual são registrados os objetivos e metas educacionais do Município. Fundamenta-se no Plano Nacional de Educação, o qual propõe para  ao País o atingir objetivos.

(Neubauer, 2005:16)

 

 

 

      Historicamente a escola tem assumido formalmente a responsabilidade social de criar condições de ensino aprendizagem, que contribuam com a democratização do saber humano. Cabe a ela associar-se ao processo, iniciado pela família, de transmissão de conhecimentos e de valores que delineiem perspectivas de ser humano cultivando conhecimentos que favoreçam sua conexão com o mundo contemporâneo. Nesse sentido, cabe aos envolvidos favorecer o estabelecimento de relações intersubjetivas que viabilizem, posturas, ações e sentimentos voltados para o bem viver eticamente concebido pela sociedade. Essa lógica contempla um conhecimento e uma interação das necessidades apresentadas Por essa sociedade para a compreensão crítica desse processo, buscando favorecer a melhoria das pautas de comunicação da educação com este cotidiano, ressignificando suas práxis.

    

     Assim sendo, a educação deve contribuir com o processo reflexivo e crítico da humanidade no sentido de facilitar a geração de progressivos espaços de convivência caracterizados por processos participativos que envolvem além de educadores e família também a sociedade civil como co-responsável pela formação não apenas do egresso dos bancos escolares, mas também daquele que a vida apenas ofereceu a educação não formal.

      

     Competindo a nós educadores sensibilizar, analisar e compreender esses contatos possibilitando uma relação diagnóstica verdadeira entre as realidades educacionais e sociais provocando um pacto coletivo de possibilidades entre os interessados.

    

     Conscientes que o avanço dessa interação entre educação e a sociedade proporcionará a uma identidade que implicará em transformações culturais que podem, pelo seu volume e densidade, começar a configurar mudanças sociais significativas.

   

    Evidenciando através da convivência garantir uma existência agradável ao cidadão pelas condições criadas para a superação das desigualdades promovidas através da educação. Para a concretização dessas questões é necessário uma relação íntima entre a União, Estado e Município com as políticas educacionais na oferta de oportunidades e de responsabilidades que busquem formas de democratização da educação, estabelecendo formas reais de colaboração. Neste sentido, atualmente encontramos respaldos na Lei: 10.172/2001 que institui o 1º Plano Nacional de Educação que propôs um norte para Educação Nacional para o decênio de 2005 a 2015 que por hora esta sendo reformulado, que envolvia não apenas as três estâncias governamentais, mas sobretudo a sociedade civil e os educadores em geral.

 

  A nova proposta para a Educação Municipal a ser desenvolvida para a próxima década no Município de Rio Preto – MG, através da Secretaria Municipal de Educação – Gestão 2013/2016 acatou as referidas propostas apresentadas pelo o Plano Nacional de Educação e suas reformulações (Lei: 10.172/2001), e deu ênfase a Lei Estadual de Minas Gerais  nº 19.481/2011 e posteriores, através de um trabalho articulado entre as suas diferentes representações: Governamentais, Comunidade Local e Educadores em geral apresentam o seu PLANO DECENAL MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015/2024.

 

 

2-Pressupostos Históricos, Político e legal

 

     O Plano Nacional de Educação, PNE, aprovado através da lei 10.172/2001, constitui a resposta dos poderes constituídos às determinações constitucionais e cria, nesse momento inicial de sua implantação, para educadores e demais interessados nas questões educacionais, a tarefa de realizar a análise crítica do conteúdo que ele encerra.  ( Teixeira, 2002:9)

            

     O Plano Nacional de Educação 2015-2024 avançou ao definir metas de Universalização e de Qualidade do Ensino, de Gestão Democrática, de Valorização do Magistério e dos Profissionais da Educação e de Cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, inovou o mecanismo de financiamento, baseado no  Custo Aluno Qualidade - CAQ como parâmetro, além de ousar em estabelecer meta de incremento do investimento público em educação para10% do PIB ao final do decênio.

 

           Em vista da complexidade do Plano, que estabelece metas nacionais a serem cumpridas por União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas disposições não são plenamente auto aplicáveis e demandarão ampla discussão a fim de estabelecer ordenamento jurídico que reflita o modelo de desenvolvimento da educação construído. Deverão ser equacionadas questões essenciais relativas ao planejamento governamental, à obtenção de fontes de financiamento, à gestão dos recursos e ao pacto federativo, sem os quais se inviabilizam as finalidades pretendidas.

 

         O cumprimento das metas e a implementação das estratégias definidas no PNE demandam a aprovação de leis além das descritas neste estudo, tais como aquelas que disciplinam a gestão democrática da educação pública nos entes sub nacionais (art. 9º) e implementam planos de carreira para os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica (estratégia 17.3) e planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino (meta 18).

        Entretanto, dado o caráter orientador, disciplinador e necessário, com vistas ao efetivo cumprimento do PNE, foram destacadas as pendências legais tratadas neste  estudo, o que requer a estrita observância de prazos, a fim de que não se comprometam as diretrizes, metas e estratégias traçadas.

                                                       Fonte: PNE 2014-2024 (Lei nº 13.005/2014).

 

     O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. As metas seguem o modelo de visão sistêmica da educação estabelecido em 2007 com a criação do  PDE. Tanto as metas quanto as estratégias premiam iniciativas para todos os níveis,  modalidades e etapas educacionais. Além disso, há estratégias específica para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas,  estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.

     

     Universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais são metas mencionadas ao longo do projeto, bem como incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral, avaliação e acompanhamento periódico e individualizado de todos os envolvidos na educação do país — estudantes, professores, profissionais, gestores e demais profissionais —, estímulo e expansão do estágio. O projeto estabelece ainda estratégias para alcançar a universalização do ensino de quatro a 17 anos, prevista na Emenda Constitucional nº 59, de 2009.

        A expansão da oferta de matrículas gratuitas em entidades particulares de ensino e do financiamento estudantil também está contemplada, bem como o investimento na expansão e na reestruturação das redes físicas e em equipamentos educacionais — transporte, livros, laboratórios de informática, redes de internet de alta velocidade e novas tecnologias.

     O projeto confere força de lei às aferições do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) — criado em 2007, no âmbito do PDE — para Escolas, Municípios, Estados e país. Hoje, a média brasileira está em 4,6 nos anos iniciais do ensino fundamental (primeiro ao quinto ano). A meta é chegar a 6 (em escala até 10) em 2021. Outra norma prevista no projeto é confronto dos resultados do IDEB com a média dos resultados em matemática, leitura e ciências obtidos nas provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Em 2009, a média foi de 395 pontos. A expectativa é chegar a 473 em 2021.

    O novo plano dá relevo à elaboração de currículos básicos e avançados em todos os níveis de ensino e à diversificação de conteúdos curriculares e prevê a correção de fluxo e o combate à defasagem idade-série.

   São estabelecidas metas claras para o aumento da taxa de alfabetização e da escolaridade média da população.
    

      Entre outras propostas mencionadas no texto estão a busca ativa de pessoas em idade escolar que não estejam matriculadas em instituição de ensino e o monitoramento do acesso e da permanência na escola de beneficiários de programas de transferência de renda e do Programa de Prestação Continuada (BPC) destinado a pessoas com deficiência.

 

    O documento determina a ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir o mínimo de 7% do produto interno bruto (PIB) do país, com revisão desse percentual em 2015.

    

     “Já o  papel dos professores é tema central dos debates educacionais. Se por um lado se espera que o docente seja um mediador da aprendizagem, há de se considerar o que é necessário para sustentar essa atuação, ou seja, uma carreira bem estruturada, bom processo formativo e boas condições de trabalho. No Brasil ainda há muito que se avançar; dados do Observatório do PNE mostram que os professores ainda enfrentam defasagens no percurso formativo – cerca de 25% dos que atuam na educação básica não têm curso superior, outros 67% que atuam nos anos finais do ensino fundamental não possuem licenciatura na área em que atuam e, no ensino médio, cerca de 51%”.                              

                                            Fonte: (Reportagem da Série Desvendando o PNE)

 

 

 

 

 

 

 

3 - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO.

    O Município situa-se no Vale do Rio Preto, que  pertence à cadeia de Montanhas da Serra da Mantiqueira.

 

    Essa Serra é recortada por vales profundos, sendo os de maior importância histórica e econômica o Vale do Rio Paraíba do Sul e o Vale do Rio Preto.     

 

    A sombra das Agulhas Negras, a uma altitude de 2.440m, nasce o rio“Preto”.

Sua extensão é de 198 km, e serve de limite a dois estados da Região Sudeste ( Minas Gerais e Rio de Janeiro). A Sede do Município de  Rio Preto faz divisa e ao mesmo tempo une-se ao Distrito de Parapeúna, que na língua Tupi significa “Água Escura”.

 

Rua Getulio Vargas, - Ponte da União que liga a cidade ao Distrito de Parapeúna em Valença/RJ

 

 

O rio “Preto”.

        A sombra das Agulhas Negras, na Serra da Mantiqueira, a uma altitude de 2.440m, nasce o rio “Preto”. Em sua extensão de 198 km, serve de limite a dois estados Rio de Janeiro e Minas Gerais. No Município de Rio Preto - MG, faz divisão do município com Parapeúna (Distrito de Valença RJ).

         O nome "Preto" possivelmente teve origem devido ao reflexo das densas florestas que bordejavam suas margens e ao leito forrado de areias carregadas de fino esmeril, que davam a suas águas uma tonalidade escura. Com o tempo suas margens foram devastadas pela colonização e o reflexo em suas águas passou a ser menor, mas mesmo nos dias atuais, suas águas ainda são escuras nos períodos de seca.

         O rio Preto é  o último grande rio do Estado do Rio de Janeiro, ainda não poluído por quaisquer Resíduos Industriais.

        

Ponte da União – une Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Também é o elo que une a Educação  entre os dois grandes Estados da Região Sudeste.

 

 

Mapa de Estado de Minas Gerais, assinalando o Município de Rio Preto.

 

 

 

 

 

 

3.1 Rio  Preto -  Minas Gerais

 

 

Igreja Matriz Nosso Senhor dos Passos, localizada na Praça Barão de Santa Clara.

 

 

 

 

 

3.2- O Município de Rio Preto no contexto do Estado de Minas Gerais.

 

        História e Origem

        

     Os primeiros habitantes de todo o vale do Rio Preto foram os índios Coroados . A região circunscrita à bacia de Rio Preto e proximidades de Paraíba do Sul deveria possuir, em meados do século XVIII  cerca de 1400 índios, sendo, então, a atual cidade de Marquês de Valença, no Estado do Rio, o principal aldeamento. Por ordens do Vice-Rei Luiz de Vasconcelos e Souza, deu-se início, por volta de 1769, a catequese e civilização dos silvícolas do território, sendo o capitão Inácio de Souza Wernecke e Padre Manoel Gomes Leal encarregados dessas missões. Os indígenas da região não se apresentaram ferozes aos desbravadores brancos, mais medrosos e fugitivos, não deixando, porém, de lhes causar temor.

 

      A Zona de Rio Preto permaneceu em sertão até 1780, mais ou menos, quando a atração do ouro, nos flancos da Mantiqueira, vertentes rio-pretanas, motivou o aparecimento do primeiro Ouvidor, pois já, em 1798, eram concedidas ao cidadão Miguel Rodrigues da Costa as honras de Capitão-Mor, sendo a primeira autoridade do lugar e o primeiro a ter a concessão de explorar em Conceição do Monte Alegre (hoje povoado do distrito de Santa Bárbara do Monte Verde), lavras de ouro.

 

 

 

         O Governo da Metrópole, com receios de que o ouro retirado na região se escoasse sem o pagamento de impostos ao fisco, procurava por todos os meios impedir a abertura de caminhos, picadas ou veredas, devendo a produção aurífera passar pela estrada já aberta e patrulhada.

 

         O Governador da Província de Minas, D. Rodrigo José de Menezes, foi a figura principal das primeiras investidas nos Campos Gerais de Santa Rita de Ibitipoca. Em 1780, determinava D. Rodrigo a partida para Ibitipoca de um de seus ajudantes de ordens, Francisco Antônio Rabelo,  para  "examinar a região e outras matas gerais da Mantiqueira abaixo", e procurar meios seguros de se impedir extravios de ouro, indagando das pessoas com autorização para lavrar as terras do ouro que haviam descoberto. Várias informações foram coligadas pelo ajudante Rabelo, dentre elas a de que vários moradores da " Estrada do Rio de Janeiro " haviam feito roças, paióis e aberto caminho para dentro do sertão proibido, por onde poderia, quem quisesse, passar sem encontrar a patrulha. Nessa época, o descoberto da Serra da Mantiqueira era compreendido sob a denominação de "Áreas Proibidas", razão pela qual foram por muitos anos as vertentes do Rio Preto conservadas incultas e desertas. Severas leis foram ditadas, proibindo a abertura de trilhas cuja falta de cumprimento determinava pesadas penas. O ajudante de ordens assegurava ainda que o meio mais eficaz para neutralizar os extravios seria uma estrada nas margens setentrionais do rio Preto, a que geralmente chamavam Paraibuna, divisor das Capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 19 de julho de 1781, D. Rodrigo José de Menezes expedia instruções ao Comandante do Destacamento do Caminho Novo, alferes José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, pelas quais deveria se reger. Em 26 de setembro desse mesmo ano, Tiradentes dava conta ao Governador da Capitania de suas atividades, sobre a fundação do "Caminho Menezes", e da vigilância sobre as margens do rio Preto. Grande número de habitantes, a essa altura, vivia naquelas paragens tornando-se necessária a distribuição de terras.

 

         Mais tarde, quando Governador das Minas, Pedro Maria Xavier de Ataíde Melo estabeleceu definitivamente o Registro de Rio Preto, criado ainda por D. Diogo de Menezes, em torno do qual se foi fazendo povoado. Até 1800, o lugar foi conhecido pelo povo como " A Passagem de Rio Preto - Aplicação de Nossa Senhora da Conceição de Ibitipoca - Comarca do " Rio das Mortes ", sendo guarda-mor, o primeiro do Registro de Rio Preto, muito se interessou e fez pelo progresso da terra em que passou a residir. Por decisão imperial de 1824, era providenciada a abertura de uma estrada desde "Presídio de Rio Preto" até entrar na comarca de São João Del-Rei. Em 14 de julho de 1832,por Decreto da Regência, foi o curato de Nosso Senhor dos Passos de Rio Preto do Presídio elevado à Paróquia. Um campanário simples, erguido no morro do Beato, dominava a praça central da povoação. Viu Francisco Dionísio Fortes realizada, em 1844, uma das suas maiores aspirações - a elevação de Rio Preto à Vila - o levantamento do Pelourinho, símbolo da emancipação político-administrativa do arraial. Devido às injunções políticas, foi a Vila de Rio Preto suprimida em 1846 porém restaurada em 1850. Extinta novamente em 1854, foi reinstituída Vila em 1857, com os Fortes, família numerosa e de muito prestígio junto à Corte, tudo fazendo para o progresso de Rio Preto.

     Francisco Tereziano Fortes, filho do guarda-mor Francisco Dionísio Fortes, herdeiro de grandes haveres e possuidor de bela fortuna, legou em testamento, certa importância e determinada quantidade de arrobas de café para a construção de um novo templo. Seus herdeiros, cumprindo suas últimas vontades, começaram a construir na praça central da vila a nova Igreja Matriz, cuja inauguração ocorreu a 26 de setembro de 1860. Com esta obra, Dona Maria Tereza de Souza Fortes, despendeu a importância de 200 contos de réis.

 

     Em 1863, com o assassinato do português Manoel Pereira da Silva Júnior, chefe local do Partido Liberal, nas proximidades da fazenda de Santa Clara, de propriedade dos Fortes, líderes do Partido Conservador, e a campanha difamatória elaborada pela imprensa, foi feita uma devassa pelo Governo da Província, a mando do Paço Imperial, no seio da família Fortes, o que motivou a retirada e a fuga de vários membros da importante família, ficando em Rio Preto somente a baronesa de  Monte Verde, mais tarde Viscondessa, e no Estado do Rio, na Fazenda Fernando, Carlos Teodoro de Souza Fortes, barão de Santa Clara.

 

     Em conseqüência dos fatos acima narrados, foi a sede do Município de Rio Preto transferida, em 1864 da Vila de Rio Preto para povoado de Nossa Senhora do Porto do Turvo. Seis anos depois, quando os ódios político-partidários já haviam desaparecidos e os rio-pretanos comungavam de um mesmo ideal, foi definitivamente reinstituído o Município de Rio Preto, e a elevação da vila à categoria de cidade em 1871.

 

     Em 1892, com a inauguração da linha térrea, cujos trilhos atingiram a cidade, um surto de progresso pairou sobre Rio Preto. Com a vitória dos republicanos, o Dr. Davi Campista, então Intendente municipal, passou a melhorar as condições da cidade. Depois de Campista, outro elemento de escola passou a orientar os destinos de Rio Preto - Gastão Cunha. Sob sua influência e orientação, se fundou a Santa Casa de Misericórdia. Com o aparecimento, em 1902, de "O Vigilante", sob a direção de Adolfo Hermógenes Novais Garcia, surge a imprensa em Rio Preto. Em 12 de dezembro de 1917, são feitas experiências de luz elétrica na cidade. De 1918 para cá, vários melhoramentos foram introduzidos no Município, e Rio Preto, fundado sob o ciclo do ouro, teve depois no café e na cana-de-açúcar o seu principal fator econômico. Com o desprestígio das culturas em geral, ocorreu-se um êxodo e queda de população rural. 

 

3.3 - Histórico da Formação Administrativa

 

       O distrito deve sua criação  ao decreto de 14 de julho de 1832, o Município, criou-o com sede no povoado de Presídio do Rio Preto e a designação de Nossa Senhora dos Passos do Rio Preto, a Lei provincial nº 271 de 15 de abril de 1844, por força da Lei provincial nº 285 de 12 de março de 1846, o Município em apreço foi suprido, restaurando-o, porém, a Lei provincial nº 472, de 31 de maio de 1850. Extinto, novamente, pela Lei provincial nº 665, de 27 de abril de 1854, restabeleceu-o contudo, a de nº 835, de 11 de julho de 1857. Em cumprimento à Lei provincial nº 1191, de 27 de julho de 1864, Rio Preto perdeu mais uma vez a categoria de Município, quando sua sede foi transferida para o povoado de Porto do Turvo, criando-se, conseqüentemente, o Município de Vila Bela do Turvo, mais tarde Turvo, simplesmente. No entanto, a Lei provincial nº 1644, de 13 de setembro de 1870 reinstituiu, finalmente o Município de Rio Preto, com território desligado do de Turvo, ocorrendo a reinstalação a 22 de julho do ano seguinte. Sua sede recebeu foros de cidade, em face da Lei provincial nº 1781, de 21 de setembro de 1871.

 

       A Lei estadual nº 2 de 14 de setembro de 1891, manteve o distrito sede do Município de Rio Preto, que na "Divisão Administrativa, em 1911" , aparece integrado, por sete distritos: Rio Preto, Jacutinga, Conceição do Boqueirão, Taboão, Olaria, Santa Bárbara do Monte Verde e Barreado. De acordo com os quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1º 1920, o referido Município permanece constituído de 7 distritos: Rio Preto, Santa Rita do Jacutinga, Santa Bárbara do Monte Verde, São Sebastião do Barreado, São Sebastião do Taboão, Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão e Santo Antônio da Olaria.

 

       Pelo disposto na Lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, o Município de Rio Preto perdeu para Lima Duarte o distrito de Santo Antônio da Olaria. Assim, na divisão administrativa do Estado, fixada por essa Lei, formando 6 distritos: Rio Preto, São Sebastião do Barreado, Santa Bárbara do Monte Verde, Taboão (antigo São Sebastião do Taboão), Boqueirão do Rio Preto (ex - Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão) e Santa Rita de Jacutinga. Dá-se o mesmo no quadro da divisão administrativa relativa a 1933, nos de divisão territorial datados de 31/12/1936 e 31/12/1937,  como também no anexo ao Decreto - Lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938. Nota-se que, no quadro de 31/12/1936, o distrito de São Sebastião do Barreado denomina-se Barreado, simplesmente. Em virtude do Decreto - lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, que estatuiu a divisão judiciário-administrativa do Estado, a vigorar no qüinqüênio... 1939-1943, o Município perdeu para o de Bom Jardim, recém-criado, o distrito de Taboão.

 

       Nessa divisão, portanto, ele aparece com 5 distritos: Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Rita do Jacutinga, São Sebastião do Barreado e Boqueirão. Pelo disposto no Decreto-lei estadual nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, o Município perdeu para o de Santa Rita de Jacutinga, recém-criado, o distrito desse nome, acrescido de parte do território do distrito de Rio Preto, e o de Itaboca (ex Boqueirão). Na divisão judiciário-administrativa do Estado, vigente no qüinqüênio 1944-1948, estabelecida pelo Decreto-lei estadual nº 1058,  acima consignado, o Município de Rio Preto divide-se, portanto, em 3 distritos: o da sede e os de Santa Bárbara do Monte Verde e São Sebastião do Barreado.

      Semelhantemente, segundo os quadros das divisões administrativas do Estado, em vigor nos qüinqüênios 1949-1953 e 1954-1958,  fixadas pelas Leis estaduais números 336, de 27 de dezembro de 1948, e 1039, de 12 de dezembro 1953, respectivamente, o Município de Rio Preto tem a mesma composição distrital fixada pelo Decreto- lei nº 1058, isto é, Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde e São Sebastião do Barreado.

 

         O projeto Lei nº 562/95 de 8 de novembro de 1995, cria vários Municípios em Minas Gerais. Fica criado o Município de Santa Bárbara do Monte Verde composto do Distrito de São Sebastião do Barreado, desmembrado do Município de Rio Preto. Rio Preto atualmente é formado pelos seguintes povoados: São Pedro do Taguá, São Luís, São Cristóvão, Funil, Encruzilhada e Porto dos Índios.

 

 

3.4 - Administração Municipal 

 

 

Prefeitos de Rio Preto.

 

Os administradores de Rio Preto eram chamados de Intendentes. Logo depois, Presidente da Câmara e posteriormente Prefeitos.

 

1871 - Dr. Afonso Antônio de Portugal e Castro - Intendente

1875-1877-  Manoel Alves Coutinho - Intendente

                     Manoel Cândido Alves  -  Intendente

1889 - Dr. David M. Campista - Intendente

1901 - Dr. Alberto Augusto Furtado de Souza Lima - Intendente

1905 -1910- Dr. Esperidião Gomes da Silva - Intendente

1911- 1916-  Cônego José Inácio Bitencout - Intendente

1917 -1919-  Dr. Henrique Badaró Portugal - Presidente da Câmara

1919 -1937- Dermeval Moura de Almeida - Presidente da Câmara depois Prefeito

1938 – 1945- Dr. Dolor Gentil Ramalho Pinto - Prefeito

1945 - Dr. Gerson  Salles - Prefeito

1946 – 1947- Dr. Alberto Furtado Portugal - Prefeito

1947 - 1950 -Dr. José da Silva Ferreira - Prefeito

1951 - 1952 -Dr. Luís Carlos da Costa Carvalho - Prefeito

1953 - 1954 -Dr. Dermeval Moura de Almeida Filho - Prefeito

1955 -  1958-  Joaquim de Paiva Delgado - Prefeito

1959 – 1962- Dr. Alberto Furtado Portugal - Prefeito

1963 - 1966 -José Hamiltom Mello - Prefeito

1967 - 1970 -José Frederico de Almeida - Prefeito

1971 – 1972- Guilherme Furtado Portugal - Prefeito

1973 – 1976- Roberto Antônio Dutra Ferreira - Prefeito

1977 – 1982- Manoel Duarte da Silveira - Prefeito

1983 – 1988- José Geraldo Duque - Prefeito

1989 - 1992 -Sebastião de Almeida Lima - Prefeito

1993 - 1996 -José Geraldo Duque - Prefeito

1997 - 2000 -Edmar Wilson Bastos Silva - Prefeito

2001 - 2004 -Agostinho Ribeiro de Paiva - Prefeito

2005 – 2008- Inácio de Loyola M. Ferreira

2009 – 2012- Edmar Wilson Bastos Silva

2013 -  2016 -Agostinho Ribeiro de Paiva.

 

 

 

 

3.5 - Formação Judiciária

 

  

         A Comarca de Rio Preto, criada pela  Lei provincial nº 2210, de 2 de julho de 1876, foi suprimida pela Lei estadual nº 375, de 19 de setembro de 1903.  

       Restaurou-a, contudo, e de nº 663, de 18 de setembro de 1915, ocorrendo a reinstalação a 1º de dezembro de 1917, em cumprimento do Decreto estadual  número 4874, de 19 de setembro desse ano. De conformidade com os quadros de divisão territorial  datados de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, bem como o anexo ao Decreto-lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938, e a divisão territorial do Estado, fixada pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, Município de Rio Preto, é termo Judiciário único da comarca de idêntica denominação. Nas divisões territoriais do Estado em vigor nos qüinqüênios 1944-1948, 1949-1953 e 1954-1958, estatuídas pelas Leis estaduais nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, nº 336, de 27 de dezembro de 1948 e nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, respectivamente, a comarca de Rio Preto mantém-se constituída unicamente pelo termo-sede, a que, entretanto, se jurisdicionam 3 Municípios: Rio Preto, Santa Rita do Jacutinga e Santa Bárbara do Monte Verde, criado pelo mencionado Decreto-lei estadual nº 1058.

 

3.6 - Desenvolvimento

 

        

         Com a queda do prestígio dos Fortes, Rio Preto entrou em uma fase de estacionamento no progresso econômico. Terminada a Guerra, um surto de progresso soprou sobre Rio Preto e como as demais partes do país, começou a sentir os efeitos do entusiasmo pós-guerra.

 

        No período de 1832 - 1842, data provável da construção da Igreja do      Rosário

 

       Em 26 de setembro de 1860 foi Inaugurada a Igreja Matriz de Rio Preto

       Em 1860 começa a construção da Igreja do Divino

       Em 21 de setembro de 1871, elevou-se a Vila de Rio Preto, à categoria de cidade, pela Lei nº 1781, possuindo uma comarca de segunda entrância, em exercício o primeiro Juiz de direito da comarca, Dr. Lucas Antônio Monteiro e Castro.

       Em 02/06/1876 é criada a Câmara Municipal de Rio Preto.

       Em 21 de maio de 1887 foi fundada a Santa Casa de Misericórdia

       Em 1901 foi Fundada a Corporação Musical Lima Santos.

        

       Em 1902 é construído uma Delegacia de Polícia.

       Em 30 de maio de 1911, pelo decreto estadual, criou-se em Rio Preto o Grupo Escolar.  Escola  municipalizada em 01 de janeiro de 1998 e que recebe hoje a denominação de Escola Municipal "Dr. Afonso Pena Júnior".

       Em 15 de julho de 1914 é fundado o jornal  "O Município".

       Em 13 de setembro de 1917 é fundado o Esporte Clube Rio Preto.

    

       

          Em 1917 -  primeira experiência de luz elétrica em Rio Preto.

           Em 19 de julho de 1919, instalou-se o Asilo São Vicente de Paula para abrigar os idosos desamparados.

           Em 20 de fevereiro de 1930, foi criada a Escola Normal Oficial de Rio Preto, que hoje recebe o nome de "Escola Estadual Dermeval Moura de Almeida".

          Em 09 de fevereiro de 1941 é instalada a Cooperativa Agropecuária de Rio Preto.

         Em 01 de maio de 1948 é fundada a Unidade Sanitária de Rio Preto - Posto de Saúde.

         Em novembro de 1956, é criada a Biblioteca Púbica de Rio Preto.

         Em 21 de abril de 1966 é inaugurado o Fórum Professor Costa Carvalho.

 

   

 No  Período 1967/1970:

 

 É inaugurado o parque Irmã Ventura;

 Autoriza a concessão do Serviço Telefônico;

 É fundado o Sindicato Rural de Rio Preto.

 

 

  No Período de 1971/1972:

 

 

- É instalada uma torre de TV e o Telégrafo Nacional;

- Festa do centenário da cidade - criação da Bandeira e do Brasão do centenário de Rio   Preto;

- Criação da sala de Museu de Rio Preto no prédio da Biblioteca, a qual passa a se chamar:     Biblioteca Pública e Museu Regional Dr. Alípio de Araújo Silva;

- Iluminação Pública em Santa Bárbara (que antes era distrito de Rio Preto) e Conceição;

 

 

    No Período de 1983/1988:

 

 

 - Construção da Passarela sobre o rio Preto ligando Rio Preto a  Parapeúna;

          - Inauguração  da nova iluminação pública na praça Barão de Santa Clara ;

          - Implantação do Serviço Telefônico Interurbano;

          - Convênio com o INPS para a Santa Casa de Misericórdia;

                           

 

 

 

 

 

3.7 - Organização Administrativa Atual ( 2013 a 2016 )

 

Prefeito: Agostinho Ribeiro de Paiva.

Vice Prefeita: Olgarina de Almeida Lima Machado.

Secretaria de Governo e Administração: Juvenal Vitor Pinto de Carvalho.

Procuradoria de Justiça :Sandra Mara de Oliveira Souza.

Secretaria Municipal de Educação: Adriana Machado Leiroz Rosa.

Secretaria Municipal de Saúde: Luiz Carlos Chaves.

Secretaria de Agricultura: Anaximandro Cominetti

Secretaria de Obras e Serviços Públicos: José Milton Ferreira.

Secretaria de Ação Social e Habitação : Renata Duarte da Silva Machado.

Secretaria de Turismo: Luciano Cunha Escrivani.

Secretaria de Cultura: Ana Paula de Oliveira Dantas.

Secretaria de Meio Ambiente:Sarah Maria de Souza Pereira.

Vigilância em Saúde; Vinicius Monteiro de Oliveira Reis.

3.8  – Poder Legislativo.

A Câmara Municipal de Rio Preto,foi criada em 02 de Junho de 1876; Carinhosamente conhecida como “ A CASA DO POVO”.

                 

3.9 - Mesa Diretora. Biênio 2015/2016

Alex Sandro de Almeida Paiva – Presidente.

Paulo Machado Ferreira -  Vice – Presidente.

Eliando  Antonio de Aguiar – 1º Secretário.

Rubens Nezio de Carvalho – Suplente de Secretário.

 

Gilmar de Souza Lima Duque – Vereador.

Gustavo de Mello Almeida – Vereador.

José Benedito Pinto Maia – Vereador.

Leonardo Machado de Lima Reis – Vereador.

Vagner Carlos Lima – Vereador.

 

 

4- Perfil do Município

 

4.1- Relevo, Clima e Localização

 

        Incrustada num vale e cercada de montanhas aos pés da Serra da Mantiqueira, Rio Preto está situada na Zona da Mata Mineira, num território de 347 Km2 e possui uma população de 5.388 habitantes, de acordo com o último Censo do IBGE, realizado em 2007. A 430 metros acima do nível do mar, a cidade possui clima ameno, quente no verão e de temperado a frio no inverno, com temperaturas médias anuais entre 14º C e 32º C. A cidade fica na divisa dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e é caminho natural para o interior do país a partir do Rio de Janeiro.

      Está situada a 180 Km da cidade do Rio de Janeiro, a 84 Km de Juiz de Fora, a 450 Km de São Paulo e a 335 Km de Belo Horizonte.

4.2- Dados Gerais


Área: 347 Km2
População: 5.388 habitantes (Censo 2007)
Bioma: Mata Atlântica

Altitude: 430 metros
Latitude: -22° 05' 21''
Longitude: 43° 49' 40''

4.3- População


      Em 1934, de acordo com Symphronio de Magalhães, a população do Município de Rio Preto era cerca de 34.000 habitantes, sendo um terço residente no distrito sede, e cerca de 2.000 os moradores da própria cidade.              Nessa época o Município compreendia seis distritos: Rio Preto, São Sebastião do Barreado, Santa Bárbara do Monte Verde, Taboão, Boqueirão do Rio Preto e Santa Rita de Jacutinga.  Em 1950, de acordo com o Recenseamento Geral do IBGE, a população total do município era de 9.492 habitantes, sendo 1.722 o número de moradores da cidade. Ou seja, 76% da população vivia na zona rural e apenas 18% na cidade. Deste total, o número de pessoas ativas no ramo da agropecuária era em torno de 73%. O Município havia perdido três distritos e era então compreendido por Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde e São Sebastião do Barreado.

     Em 1980, de acordo com o IBGE, a população total do Município era de 8.275, sendo 2.926 o número de moradores da cidade. O Município se mantinha compreendendo os mesmos três distritos. Em 1996, de acordo com o último censo realizado, a população total do Município era de 7.313 habitantes.

  

    Em 2007, de acordo com o último Censo do IBGE, a cidade possui uma população de 5.388 habitantes. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão

territorial datada de 2007.

 

4.4- Atividades Econômicas

 

4.4.1 – Pecuária

 

      Continua bem desenvolvida , abastecendo a região de Rio Preto e cidades vizinhas . Abastece o Lacticínio Grupiara, localizado no Distrito de Parapeuna, que fabricam os famosos Produtos “BRASIL” a outra parte vai para o Lactcínio  Boa Nova em Valença.

 

4.4.2 - Agricultura.

      A Secretaria  de  Agricultura  é  a responsável  hoje  por  todo  abastecimento das Escolas, Apae, Santa Casa e Asilo. Hortaliças  folhosas,  verduras  são oferecidas na alimentação dessas instituições, todas provenientes da horta municipal, verduras livres de agrotóxicos. Este  ano  a  secretaria  já  distribuiu  500 embalagens  de sementes  de   verduras      aos   produtores     rurais;  como alface, brócolis,   almeirão,   repolho,   beterraba, couve-flor,   sementes compradas    pela prefeitura,   pois   o governo não mandou as   sementes   do  Programa Minas sem Fome.

4.4.3 - EMATER - Rio Preto                                            

 

            Promover o desenvolvimento sustentável por meio da Assistência Técnica e Extensão Rural, assegurando a melhoria da qualidade de vida da sociedade rural. Extencionista da EMATER - Viviane da Silva Clementino de Moura

 

 

 

4.4.4 - Turismo:

 

Localidades e Caminhos:

      Percorrendo estradas, entre montanhas, rios, cachoeiras e belas paisagens, o Município de Rio Preto possui sete pequenas localidades  a saber: São Pedro do Taguá, Santo Antônio das Varejas, São Luiz, Encruzilhada,  Porto dos Índios, São Cristóvão e Funil.

        

    

      Em cada um desses povoados existem recantos e encantos a serem explorados. A natureza exuberante, o caminho da roça, a prosa despretensiosa, a comidinha do fogão a lenha, a fumaça da chaminé perdida na paisagem verde, a poeira da estrada, o banho energizante de água fria de cachoeira, o sossego da mata e o aconchego dos mineiros.



  Localidades Rurais.

 

 

       Começando pelo Funil, que fica na Serra de mesmo nome e faz parte da cadeia de montanhas da Serra Negra. O povoado tem pouco mais do que uma dúzia de casas, e é certamente o destino mais cobiçado destas paragens.    

       Distante a 18 Km de Rio Preto, seguindo por uma estrada de terra em constante subida, a paisagem é um espetáculo à parte. Vales e cadeias de montanhas encantam os olhos e à noite, o céu infinitamente estrelado merece admiração!  O nome Funil vem por causa do Ribeirão Sant'Ana, que atravessa o povoado.

       A certa altura, toda a água do ribeirão desemboca em um estreito gargalo, por isso, dizem que ele some misteriosamente dentro das pedras e reaparece 50m à frente.

      A Localidade do Funil é o destino certo para aventureiros que queiram fazer caminhadas, rafting, escalada, ou apenas para quem quer sossego, relaxando nas inúmeras cachoeiras existentes, algumas de água cor de chá. No povoado, dá para visitar a Gruta do Funil - localizada a 1.104 m, uma caverna com cerca de oito salões em seu interior e cheia de mistérios, conferir a pequena floresta de Cambuí ou se aventurar nas cachoeiras “Ronco do Leão” e na queda d'água “Ninho da Égua”.

     A maior parte das atrações exige disposição do visitante para caminhadas, mas a paisagem é a recompensa. Sua vegetação possui toda a beleza e exuberância da Mata Atlântica, e nela, podem ser encontrados a onça jaguatirica, o lobo guará, o macaco sauá e aves como o anum, a coruja do mato, a seriema e o gavião, que habitam a região. Na localidade, já existem diversas pousadas que oferecem além da acomodação, petiscos, refeições, guias e transportes.

 

 

 

Caminhada Religiosa: Missa realizada pelo Padre Flávio, Rio Preto/MG.

 

 

       Um grupo de jovens, por volta de 1930, saiu  a explorar a Serra da Bandeira e um deles caiu num buraco que havia no penhasco, ficando imobilizado sem ter como sair dali. Passado algumas horas sem conseguir socorro fez uma promessa de construir ali um altar se sobrevivesse ao fato.      Passados alguns anos o rapaz, Sr. Dorzinho, se tornou administrador de Bom Jardim de Minas. Determinado e imperativo juntou um grupo de homens, éguas e jumentas  e levou todo o material para a construção deste Cruzeiro e  até água foi preciso levar, pois lá não havia como conseguir.

      Após a construção deste altar foi realizada uma missa, o que se tornou uma tradição nos anos seguintes.

     Depois de um longo período de paralisação das  missas, o Sr. Joaquim Garapa, pecuarista da região do Funil, no ano de 2011, convidou o Padre Flávio Ferraz de Assis, da paróquia de Rio Preto, para conhecer o cruzeiro e retornar a celebrar as missas anuais nesta serra. Mas o que o Sr. Joaquim Garapa não contou ao Padre Flávio é que ele teria que caminhar, aproximadamente, 3 horas serra acima, com trechos de difícil acesso.   Entretanto, o padre Flávio foi e conseguiu fazer o trajeto  se encantando com a paisagem vista de cima da serra como também pelo fato de ter sido acompanhado de uma legião de fiéis.

      Hoje, 09/09/2013, já é o terceiro ano que ele realiza essa tão difícil mas maravilhosa Caminhada da Fé  e o legado de fiéis aumenta a cada ano.

     Essa missa é realizada todo segundo domingo do mês de setembro e contamos com a sua presença nos próximos anos.

 

4.4.5 - Comercio

      O comércio de Rio Preto, é composto de Lojas , Farmácias, Açougues, Bares, Padarias, Lanchonetes, Imobiliárias, locadoras, Lan-Hause, Restaurantes, Floricultura, Salões de Beleza, Casas Especializadas em Agropecuária( Casa do Fazendeiro), Posto de Gasolina e etc...

4.4.6 - Mercado de Trabalho.

       Em cidades de pequeno porte, com poucas indústrias e limitado movimento comercial, fica extremamente difícil conseguir arranjar emprego, especialmente um bom emprego, no caso de a pessoa ter investido num curso superior, mas não ser membro de uma família que tem seu próprio negócio, as oportunidades são muito escassas e geralmente são ocupadas por familiares dos donos do negócio.

      Atualmente muitas pessoas residentes em pequenas cidades sentem na pele tal dificuldade, tendo um curso superior completo e morando em cidade pequena, ficam desempregados e com pouca ou nenhuma perspectiva de crescimento profissional. As empresas em cidades menores são praticamente todas de caráter familiar, sendo administradas pelas famílias.     

      Restando apenas os empregos públicos, como Prefeituras, Câmara Municipal e Fórum ( Tribunal de Justiça de MG), que dependem de Concursos Públicos.

4.4.7 - Industria

      Fundada em outubro de 2008, a Fábrica de Ração Rio Preto Alimentos Ltda, da Família Maia, produz produtos destinados a  pecuária leiteira, melhorando o rebanho leiteiro da região. A Ração “Produvita” é encontrada na Fábrica com preços mais acessíveis aos produtores rurais. Localizada na Rodovia MG 353, no Km 164 ,no Bairro Vila Verde em Rio Preto- MG.

 

4.4.8 - Estabelecimentos Bancários:

 

         O Município hoje conta com uma Infra estrutura Bancária que atende a população Riopretana .

 

        Banco do Brasil – Uma agência localizada no centro da cidade.

 

        Correspondentes Bancários:  

 

* Um da Caixa Econômica Federal ( Lotérica) na Padaria Fornalha, no centro da cidade.

* Um do Banco Bradesco que fica na Padaria Fornalhinha.

* Um Banco Postal do Banco do Brasil na Agência dos Correios no centro da cidade.

 

4.4.9 - Transportes Rodoviários:

 

       A cidade é servida por duas empresas de transportes rodoviários que liga a cidade aos Municípios vizinhos.

 

* Viação Senhor dos Passos: Que liga Rio Preto a Cidade Fluminense de Valença  e Rio Preto a zona Rural ( Funil, Porto dos Índios, São Pedro do Taguá, São Cristovão).

*  Viação Bassamar: Liga Rio Preto a Santa Barbara do Monte Verde e Juiz de Fora.

 

4.4.10 - Meios de Comunicação:

 

     Rádio Liderança FM, Jornal “Aqui” Vale do Rio Preto, Jornal “Argumento”.,O município Conta com uma boa representação da Telefonia “CLARO” – Consolidada no Município.

 

 

 

4.4.11- Clubes:

 

     Para prática de esportes e Lazer, Rio Preto conta com Três Clubes. O Clube Recreativo de Rio Preto, O Clube do Cruzeiro, e o Sport Clube Rio Preto.

 

4.4.12 - Pousadas e Hotéis:

 

     Para quem chega a trabalho, ou para quem vem desfrutar as belas paisagens de nossa cidade, contamos com uma boa infra estrutura de pousadas , hotéis e restaurantes.

 

Hotel Mirante Santo Antonio


Rua Dr. Esperidião, 57 – centro, Rio Preto/MG
Telefone: 3283-1283

Contato: Márcio

 

Pousada Mirante Santo Antônio


Estrada Rio Preto-Funil Km 16
Telefone: (32) 3283-2142

Contato: Cristiano

Pousada Bela Vista


Travessa Lucinda Inácia de Almeida, 122 – centro, Rio Preto/MG
Telefone: (32) 3283-1541

 

Pousada Tiê


Estrada Rio Preto-Funil
Telefones: (21) 9586-6499 / (24) 9952-4748
Contato: Leila

Pousada Serra do Funil


Funil
Telefones: (32) 3283-1293 / (32) 3283-1079
Contato: Gustavo

Pousada Mato Limpo


A 6km de Santo Antônio das Varejas – Rio Preto/MG
Telefones: (32) 32832199 / 84122849 / 84122826

Contato: Paulo Crivano

 Pousada Toca do Coelho - Funil.

 

Telefone:( 24) 99233-1432

Contato : Paulo Coelho.

4.4.13 - Restaurantes:

 

Vilmar de Almeida

Fundo de Quintal/Fogão a Lenha.

Restaurante do Bartão.

 

4.4.14 – Unidades de Saúde:

 

Posto de Saúde Dr. Henrique Furtado Portugal desde 01 de maio de 1948.    PSF- Posto de Saúde da Família.

Centro de Fisioterapia

S A M U – Serviço de Urgência e Emergência.

 

 

 

4.4.15 – Organizações  Não Governamentais:

 

*Asilo São Vicente de Paula – Em 19 de Julho de 1919.

*Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE – Rio Preto.

*Irmandade Santa Isabel/Santa Casa de Misericórdia de Rio Preto, Fundada em 21 de maio de 1887.

 

*Corporação Musical Lima Santos – com fundação em 1901, une e abrilhantam os jovens riopretanos.

 

C.M.L.S na quadra da E.M.Dr. J.R.M.A

 

 

 

4.4.16 – Biblioteca e Museu Municipal:

 

Biblioteca Publica e Museu Regional Dr. Alípio de Araújo Silva.

 

Quadra Poliesportiva Comunitária Professor Antonio Carlos Ferreira de Oliveira.

 

Quadra Poliesportiva Vila Verde.

 

.

5-INTRODUÇÃO.

 

                    “Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos

fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento,

para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a

escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...”

Rubem Alves.

 

5.1 – O GRANDE DESAFIO  DA EDUCAÇÃO, PARA O PRÓXIMO DECÊNIO.

 

 5.1.1 – CONTEXTO NACIONAL.

 

     A instalação da República no Brasil e o surgimento das primeiras ideias de um plano que tratasse da educação para todo o território nacional ocorreram simultaneamente. À medida que os quadros social, político e econômico do início do século XX se desenhavam, a educação começava a se impor como condição fundamental para o desenvolvimento do País. Nas duas primeiras décadas, as várias reformas educacionais ajudaram no amadurecimento da percepção coletiva da educação como um problema nacional.

 

    Em 1932, educadores e intelectuais brasileiros lançaram um manifesto ao povo e ao governo, que ficou conhecido como “Manifesto dos Pioneiros da Educação”. Propunham a reconstrução educacional, “de grande alcance e de vastas proporções através de um plano com sentido unitário e de bases científicas [...]”. O documento teve grande repercussão e motivou uma campanha que resultou na inclusão de um artigo específico na Constituição Federal de 1934, sobre a necessidade de elaboração de um Plano Nacional de Educação. Entretanto, somente com a Constituição Federal de 1988, cinquenta anos após a primeira tentativa oficial, ressurge a ideia de um plano nacional de longo prazo, com força de lei, capaz de conferir estabilidade às iniciativas governamentais na área da educação.

 

    Em 1990 foi realizada a Conferência Mundial de Educação, em Jontiem, Tailândia, e, por exigência dos documentos resultantes dessa Conferência, entre 1993 e 1994 foi elaborado o Plano Nacional de Educação para Todos, num amplo processo democrático coordenado pelo Ministério de Educação – MEC.

 

    Em 1996, foi aprovada a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, conhecida por Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB –, que insiste na necessidade de elaboração de um plano nacional em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, com duração de dez anos, para reger a educação na Década da Educação. A LDB estabelece que a União encaminhe o plano ao Congresso Nacional, um ano após a publicação da citada lei, com diretrizes e metas para todos os níveis e modalidades de ensino.

      Em 9 de janeiro de 2001, foi sancionada a Lei n° 10.172, que institui o Plano Nacional de Educação – PNE –, de 2001 –, e estabelece a obrigatoriedade de os Estados e Municípios elaborarem e submeterem à apreciação do Poder Legislativo correspondente a proposta de um plano decenal próprio.

 

       O PNE, de 2001, está em consonância com a Constituição Federal, a LDB e os compromissos internacionais firmados pelo Brasil em relação à educação nos seguintes documentos: compromisso firmado na Conferência de Dacar sobre Educação para Todos, promovida pela Unesco em maio de 2000; Declaração de Cochabamba, dos Ministros da Educação da América Latina e Caribe, sobre Educação para Todos, de 2000; Declaração de Hamburgo, sobre a educação de adultos; Declaração de Paris, sobre educação superior; Declaração de Salamanca, sobre necessidades especiais de educação; Documentos das Nações Unidas e da Unesco sobre os direitos humanos  e a não discriminação.

 

    Quatro premissas orientaram a elaboração do PNE, de 2001: educação como direito de todos; educação como fator de desenvolvimento social e econômico do País; redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública; democratização da gestão do ensino público nos estabelecimentos oficiais

  

     Os objetivos estabelecidos pelo PNE, de 2001, são: elevação do nível de escolaridade da população; melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis e modalidades; redução de desigualdades sociais e regionais; democratização da gestão do ensino.

   

    Considerando a escassez de recursos, o PNE, de 2001, estabeleceu as seguintes prioridades: garantia do ensino fundamental obrigatório de oito anos a todas as crianças de 7 a 14 anos (obrigatoriedade atualmente ampliada para nove anos); garantia de ensino fundamental a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram; ampliação do atendimento nos demais níveis de ensino: a educação infantil, o ensino médio e a educação superior; valorização dos profissionais da educação; desenvolvimento de sistemas de informação e de avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino.

 

     Decorridos cinco anos da promulgação do PNE, de 2001, uma avaliação produzida pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, a pedido da Comissão de Educação e Cultura, em fevereiro de 2005, constatou que ainda não foi cumprida a maior parte das 294 metas estabelecidas, que têm por objetivos elevar a escolaridade da população, melhorar a qualidade de ensino, reduzir as desigualdades e democratizar a gestão. Diante dessa avaliação, as opiniões dos especialistas da educação são diversificadas; há, entretanto, um consenso quanto à necessidade de acabar com a descontinuidade das ações na educação. Para tanto, devem ser elaboradas políticas educacionais de longo prazo, garantindo que experiências bem-sucedidas sejam divulgadas e adotadas em grande escala.

   

       Alinhado com esse consenso, o PDEMG pretende constituir-se numa base suficientemente segura para orientar a elaboração e o desenvolvimento de políticas públicas destinadas a oferecer educação de qualidade à população, pela avaliação criteriosa da realidade educacional mineira e pelas convicções que expressa.   

 

       O Plano Nacional de Educação (PNE) recém-aprovado tem características que o tornam diferente dos planos anteriores. Uma das diferenças é que esse PNE é decenal por força constitucional, o que significa que ultrapassa governos. Além disso, tem vinculação de recursos para o seu financiamento, com prevalência sobre os Planos Plurianuais, e, também por força de lei, cumpre a função de articular o Sistema Nacional de Educação em regime de colaboração. O amplo e democrático processo de debate, que começou na Confederação Nacional de Educação (CONAE) 2010 e culminou com sua aprovação pelo Congresso Nacional, reforça o caráter especial desse PNE.

 

     Devemos comemorar esse momento, mas ainda temos uma grande tarefa pela frente. O Brasil agora depende da elaboração ou adequação dos Planos dos 26 estados, do Distrito Federal e dos 5.570 municípios ao novo PNE. Não se trata apenas de uma exigência legal; sem planos sub nacionais formulados com qualidade técnica e participação social que os legitimem, o PNE não terá êxito.

 

     O Plano Nacional da Educação (PNE), com vigência de 10 anos, traça objetivos e metas para o ensino no País em todos os níveis (infantil, básico e superior) para serem cumpridos até 2024. A meta mais polêmica é a 20, que trata do percentual do PIB que deve ser investido em educação. Para garantir o que chama de "Revolução no Ensino" e o cumprimento desta meta, a Presidente enviou ao Congresso, paralelamente, outro projeto para destinar 100% dos Royalties do petróleo e recursos do Pré-Sal em Educação.

 

     Já a meta nº 20 que reza sobre o percentual do PIB que deve ser investido na Educação, Pelas contas do governo, a receita proveniente dos royalties do petróleo pode chegar a R$ 50 bilhões em 2020.

     Com essa ajuda, vão ocorrer mudanças no P N E, mudanças essas que poderão ocorrer na  educação do País a partir do investimento dos royalties do petróleo na área,  beneficiando  milhões de pessoas que dependem de mais investimento para conseguir o direito ao ensino de qualidade.

 

A DISTRIBUIÇÃO DOS ROYALTIES

Parcela que as empresas pagam sobre o lucro da venda do petróleo.

 

 

Municípios não-produtores

Estados não-produtores

Estados produtores

Municípios Produtores

União

Até 2012

7%

1,5%

26%

26,5%

30%

De 2013 a 2019

21%

21%

20%

15%

20%

A partir de 2020

27%

27%

20%

4%

20%

 

A DISTRIBUIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Adicional pago pelas empresas pela exploração de blocos de petróleo de grande porte.

 

 

Municípios não-produtores

Estados não-produtores

Estados produtores

Municípios produtores

União

Até 2012

0

0

40%

10%

50%

De 2013 a 2019

10%

10%

32%

5%

43%

A partir de 2020

15%

15%

20%

4%

46%

 

 

5.1.2 – CONTEXTO ESTADUAL

 

     É importante ressaltar que nessa empreitada a que todos os Estados brasileiros foram desafiados, Minas está sobressaindo. Embora o art.10 da LDB, de 1996, determine que “os Estados incumbirse-ão de (... ) elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos Municípios”, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais – SEE-MG –, em respeito à autonomia dos Municípios, enquanto entes federados autônomos, e à política de cooperação mútua, iniciada neste Estado na década de 1990, optou por trilhar, de comum acordo com a Undime-MG, um percurso diferenciado de planejamento, a partir de uma filosofia de trabalho mais eficaz na construção democrática dos planos decenais de educação em Minas Gerais.

 

     Tal percurso propiciou que os Municípios traçassem, concomitantemente com o Estado e em ação articulada com o Plano Nacional, diretrizes gerais para a educação e, em ação autônoma, elaborassem, a partir de um amplo diagnóstico, os objetivos, as metas e as ações específicas que respondessem às expectativas de cada um dos seus níveis e modalidades de ensino.

 

     Esse processo se traduziu em idas e vindas de discussões entre os atores envolvidos, durante um tempo de pré-planejamento, que espelha um modo de acreditar no planejamento como processo democrático, baseado no diálogo e na troca de experiências, a partir dos dados da realidade.

 

     Seguindo essa orientação e com o devido cuidado para que os planos não corressem o risco de ficar apenas no desejo, como tantos outros, a SEE-MG orientou os 853 Municípios mineiros na elaboração dos seus respectivos planos, oferecendo-lhes apoio técnico para uma construção fundamentada.

 

    Uma das ações realizadas por esse apoio técnico foi a doação, aos Municípios, de um “Atlas da Educação de Minas Gerais”, elaborado pela Fundação João Pinheiro, com os dados estatísticos necessários ao diagnóstico da educação de cada Município mineiro. Desse modo, em Minas Gerais, Estado e Municípios construíram em bases negociadas e em tempo único os seus respectivos Planos Decenais de Educação, de forma articulada com o Plano Nacional e de acordo com as respectivas demandas, expectativas e vocações histórico-sociais.

   

      E os Planos Municipais,da mesma maneira que devem ser coerentes com o PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, também devem estar alinhados aos PLANOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO dos estados a que pertencem. Para o cidadão, o PNE e os Planos de Educação do Estado e do Município onde ele mora devem formar um conjunto coerente, integrado e articulado para que seus direitos sejam garantidos e o Brasil tenha educação com qualidade e para todos.

 

      A Constituição Federal de 1988, também conhecida como “Constituição Cidadã”, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN) e o novo PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ( PNE ), que agora é lei, estipulam que as metas nacionais, especialmente aquelas que dizem respeito às etapas obrigatórias da educação nacional, são responsabilidades conjuntas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Considerando que as visões de políticas públicas e as soluções para os desafios educacionais são as mais diversas e que os Planos Municipais de Educação a serem elaborados ou adequados ao novo PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO  e aos PLANOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO, exigem compromisso e envolvimento de todos – sociedade e governos –, aqui serão sugeridas etapas de trabalho que podem contribuir nessa importante tarefa.

 

5.1.3 – CONTEXTO MUNICIPAL

.

 

    O estabelecimento da política educacional que servirá como marco de referência às ações educacionais e que vai possibilitar a unidade de ação de todos que se ocupam da educação pública municipal é responsabilidade do dirigente municipal. A autonomia que se defende para a escola e para os conselhos escolares não implica liberdade para cada instituição escolar construir seu projeto político-pedagógico de forma independente.

 

    Essa é uma política que deve ser definida de forma participativa, com o envolvimento, pelo menos, da comunidade escolar e de suas entidades representativas em um processo de estudos, de debates e de definições sobre o que se quer para a educação do município.

      Quanto mais ampla for a participação, maior será a legitimidade das definições e mais perto se chegará das reais aspirações do conjunto dos cidadãos.

 

      Experiências nesse sentido têm sido feitas, normalmente, por meio da constituição das chamadas conferências de educação ou de congressos.

 

      Nesse processo, cabe ao dirigente municipal um papel estratégico: assumir a liderança do movimento, incentivando a participação, para garantir canais e espaços democráticos e participativos e, com sua equipe, disputar conceitos e concepções. Há, em geral, um acordo nos quais as definições assim alcançadas só poderão ser revogadas por um novo processo de mesma natureza; fica-se assim ao abrigo de eventuais mudanças arbitrárias e autoritárias.

 

       Além disso, é a participação no debate e na construção das propostas que pode levar a que todos, realmente, responsabilizem-se pela sua execução e pelo seu controle.

 

      Outro mecanismo para definir, participativamente, a política educacional para o município, na expectativa de articular todos os envolvidos na concretização de diretrizes, objetivos e metas, é o Plano Municipal de Educação. A idéia de plano da área da educação no País é antiga e, em alguns momentos de nossa história, chegou a ser implementada, ainda que parcialmente.

 

      Os setores democráticos ligados à educação que, historicamente, vêm argumentando sobre a gestão democrática defendem, também, a elaboração de planos de educação, a fim de tornar possível saldar a enorme dívida social que o Estado brasileiro tem para com a sociedade.

 

       A gestão democrática da educação e os planos de educação estão associados, pois, na concepção de gestão democrática, a democratização tem que, necessariamente, abarcar três eixos fundamentais: a democratização da gestão : tanto da escola como do sistema, a democratização do acesso e a democratização do conhecimento.

 

      Para que as muitas demandas possam ser atendidas, é preciso que sejam planejadas, ou melhor, é preciso que sejam elaborados planos de educação em cada esfera do poder público - federal, estadual e municipal -, articulados entre si, para projetar, ano a ano, a elevação do padrão educacional no País, ao final de dez anos.

 

      O art. 214 da Constituição Federal prevê a elaboração do Plano Nacional de Educação. A LDB/96, no art. 9º, determina “que cabe à União a elaboração do Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios”. O Plano Nacional de Educação (PNE) - Lei n.º 10.172, aprovado em 2001, estabelece, no art. 2º, a obrigatoriedade de os estados, o Distrito Federal e os municípios elaborarem planos decenais.

      Portanto, estados e municípios têm que elaborar seus planos decenais para acolher as demandas, os anseios e as necessidades educacionais da sociedade e são planos de Estado, não de governo; devem projetar suas metas para um período de dez anos, ultrapassando, pelo menos, dois mandatos da administração municipal. Por serem aprovados por lei, os planos têm maior garantia de que, na sua essência, serão executados, ainda que ajustes possam vir a ser feitos para o enfrentamento de novas realidades.

 

      O Plano Municipal de Educação (PME) destina-se, prioritariamente, ao poder público municipal. Porém, para acompanhar e atender ao “espírito” de democratização das relações Estado/sociedade, já que sua elaboração não é apenas uma questão técnica, o PME deve partir de um diagnóstico da conselhos de direitos, entre outros; esses setores devem traduzir pactos e perspectivas permanentes da sociedade. O ideal, ainda, é que estejam articulados com o Plano Nacional, aprovado em 2001, e com o Plano Decenal Estadual de Minas Gerais promulgado e decretado pela Lei 19481 de 12/01/2011

 

 5.1.4 - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE RIO PRETO.

    

     Os Senhores de Café e os Grandes Pecuarista da Região do Vale do Rio Preto, como também alguns moradores da Sede , que tinham um poder aquisitivo melhor, contratavam professores para alfabetizarem seus filhos em casa.

 

     Existia também escolas e professores particulares que ministravam aulas para determinados alunos que eram separados por sexo ( meninos e meninas).

 

     Iniciava-se assim, o Ensino no Município de Rio Preto, surgindo ao longo dos anos as escolas Publicas Municipais e Estaduais.

 

     Em 30 de maio de 1911, pelo Decreto Estadual, criou-se na cidade O Grupo Escolar, que posteriormente chamou “Escola Estadual Dr. Afonso Pena Júnior” Municipalizada em 01 de Janeiro de 1998 e que recebe hoje o nome de “Escola Municipal Dr. Afonso Pena Júnior”.

 

  

 

      Com a grande procura por Educação e Instrução, alguns senhores juntaram e no dia 20 de fevereiro de 1930 é criada a Escola Normal Oficial de Rio Preto, que hoje recebe o nome Escola Estadual “ Dermeval Moura de Almeida”.

      Com  isso Rio Preto, começa a ser  uma cidade de referência na educação da região.

 

5.1.5 – EDUCAÇÃO MUNICIPAL NOS DIAS ATUAIS.

 

      A realidade educacional do Município deve ser o resultado de um processo de construção coletiva entre todos os setores sociais ligados à educação ou que tenham alguma interface com ela - universidades, Poder Legislativo, Ministério Público, sindicatos e associações de trabalhadores em educação, RIO PRETO MELHORA SUA NOTA NO IDEB

     Foram divulgados pelo Ministério da Educação os resultados do IDEB de 2013. Os números mostram que estamos no caminho certo, melhorando a cada ano os níveis de aprendizagem dos nossos alunos.

                         Confira abaixo, resumidamente, os resultados obtidos pelo município por escola:

ESCOLA M. DR. JOSÉ ROGÉRIO MOURA DE ALMEIDA

EDIÇÃO

IDEB APRESENTADO

METAS PROJETADAS MEC

2011

4.1

4.0

2013

4.2

4.4

 

ESCOLA M. DR. AFONSO PENA JÚNIOR

EDIÇÃO

IDEB APRESENTADO

METAS PROJETADAS MEC

2011

4.9

5.1

2013

5.6

5.3

 

O que é o IDEB.

      IDEB é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

     O IDEB funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente.

     As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php

 

6- MODALIDADES DE ENSINO.

 

6.1. – EDUCAÇÃO BÁSICA.

 

( Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).

 

DIAGNOSTICO  A.

 

      A Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica (Título V, Capítulo II, Seção II, Art. 29 da LDB), tendo como finalidade o desenvolvimento integral criança da faixa etária correspondente.

     A LDB no 9394/96 dispõe, no título IX Das Disposições Transitórias, Art. 89, que: “As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deverão, no prazo de três anos, a contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo sistema de ensino”.

    A expansão da Educação Infantil, no Brasil, em Minas Gerais e em Rio Preto, tem ocorrido de forma crescente acompanhando a intensificação da urbanização, da participação da mulher no mercado de trabalho e das mudanças na organização e estrutura das famílias.

    Por outro lado, a sociedade está mais consciente da importância das experiências vivenciadas na primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional de qualidade para as crianças da faixa etária correspondente.

    A conjunção desses fatores ensejou um movimento da sociedade civil e de órgãos governamentais para que o atendimento às crianças, nesta faixa etária, fosse reconhecido na Constituição Federal de 1988. A partir de então, a Educação Infantil em creches e pré-escolas passou a ser, considerando os aspectos legais, um dever do Estado e um direito da criança (Artigo 208, Inciso IV), destacada, também pelo Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990.

Confirmando essas mudanças, a LDB n° 9.394/96 estabelece, de forma incisiva, o vínculo entre a formação das crianças de 0 (zero) a 06 (seis) anos e as demais etapas da educação básica. Aparecem, ao longo do texto, diversas referências específicas à Educação Infantil.

                                                           

No título III

 

Do Direito à Educação e do Dever de Educar.

 

     Art. 4o, IV, afirma que: “O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de (...) atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade”. Tanto as creches, para as crianças de 0 (zero) a 03 (três) anos, como as pré-escolas, para as crianças de 04 (quatro) a 06 (seis) anos, foram consideradas como instituições de Educação Infantil. A distinção entre as etapas é feita apenas pelo critério de faixa etária.

 

     Em 16 de maio de 2005, foi sancionada a Lei no 11.114/2005 que altera os artigos 6o, 30o, 32o e 87o da LDB no 9394/96, com o objetivo de tornar obrigatório o início do Ensino Fundamental aos 06 (seis) anos de idade. A partir daí, cabe a cada sistema de ensino “matricular todos os educandos, a partir dos seis anos de idade, no Ensino Fundamental”. Sendo assim, a Educação Infantil passa a atender, na pré-escola, prioritariamente, às crianças de 04 (quatro) e 05 (cinco) anos.

 

ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL.

 

     Art. 11, V, estabelece que: “Os Municípios incumbir-se-ão de: (...) oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino, quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino”.

 

EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO.

 

     De acordo com essa disposição, o Município de Rio Preto atende as crianças de 4 a 5 anos na Educação infantil (Zona Urbana e Rural) e a partir de 6 anos no 1º ano até o 9º ano do Ensino Fundamental, também na (Zona Urbana e Rural), com a atuação de professores habilitados.

 

DIAGNOSTICO B.

 

      A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal no 9.394/96), aprovada em 20 de dezembro de 1996, consolida e amplia o dever do Poder Público para com a educação em geral e, em particular, para com o Ensino Fundamental.

 

 *Art. 22, que trata da finalidade da Educação Básica, da qual o Ensino Fundamental é parte integrante, lê-se que ela deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, fato que confere ao Ensino Fundamental, ao mesmo tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade.

 

 

* Art. 32, refere-se ao objetivo maior do Ensino Fundamental, que é o de contribuir para a “formação básica do cidadão”, a partir das seguintes condições:

 

I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

 

 

       Também de acordo com a LDB/96, Estados e Municípios devem incumbir-se de definir formas de colaboração na oferta do Ensino Fundamental , o que pode trazer grandes benefícios, pois ações conjuntas – bem planejadas, renovadas em seu espírito e reforçadas em seus meios – podem assegurar a oferta de uma educação de qualidade.

Educação Infantil em Rio Preto.

 

 

 

 

 

6.1.2 – CONSTRUINDO METAS.

 

 

 

       É no território do município que as metas nacionais se concretizam. A articulação efetiva de esforços para as ações colaborativas deve ser construída no espaço territorial do município, onde vive o cidadão a quem o direito à educação precisa ser garantido.

 

       Esta seção traz referenciais metodológicos para a elaboração dos planos municipais de educação, com ênfase na construção de uma consistente análise situacional, na necessária mobilização para a participação social e na importância de seu alinhamento ao Plano Estadual e ao PNE.

 

 

 

 

 

 

 

 

6.1.3 – GRÁFICOS.

 

SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO NO PERÍODO DE 2008 A 2014.

                                                                                  

                                                                                          TABELA 1

 RIO PRETO - DINÂMICA DA POPULAÇÃO NO PERÍODO DE 2008 A 2014

PROJEÇÃO

POPULAÇÃO

POPULA

ÇAO DE 4 A 5 ANOS

POPULA-ÇÃO DE 6 ANOS

POPULA-ÇÃO DE 7 A 10 ANOS

POPULAÇÃO 11 A 14 ANOS

POPULAÇÃO 15 A 17 ANOS

2008

93

 

    33

136

    17

18

2009

74

 

    42

157

   37

___

2010

59

 

    45

150

   39

2

2011

42

 

   29

147

   31

1

 

 

2012

 

43

 

33

 

165

 

24

 

        __

 

2013

 

 

66

 

28

 

156

 

13

 

       __

 

2014

 

 

77

 

42

 

199

 

67

 

      ___

 

 

 

 

TABELA 2 

RIO  PRETO – MG – TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO DO MUNICIPIO 2014

NÍVEL

 

ESCOLARIZAÇÃO BRUTA

 

MUNICIPIO

CRECHE                                                                  ---

---

PRÉ-ESCOLA 4 E 5 ANOS                                    77

---

FUND. 1º A 5º                                                        308

---

FUND. 6º A 9º                                                        ---

---

MÉDIO                                                                    ---

---

SUPERIOR                                                               ---

---

EDUCAÇÃO ESPECIAL                                       ---

---

 

TABELA 5 –

EVOLUÇÃO DA MATRICULA NA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS REDES MUNICIPAL E ESTAUAL, NO PERÍODO DE 2008 A 2014

ANO DE REFERÊNCIA

Nº DE MATRÍCULAS PRÉ-ESCOLA MUNICIPAL

Nº DE MATRÍCULAS FUNDAMENTAL MUNICIPAL 1º AO 5º

Nº DE MATRÍCULAS FUNDAMENTAL MUNICIPAL 6º AO 9º

Nº DE MATRÍCULAS MÉDIO ESTADUAL

2008

 

93

136

 

---

---

2009

 

74

220

 

---

---

2010

 

59

216

 

---

---

2011

 

42

192

---

---

2012

 

43

226

---

---

2013

 

66

182

---

---

2014

 

77

308

---

---

 

TABELA 7-

ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL – FAIXA ETÁRIA DE 4 A 5 ANOS, NO PERÍODO DE 2008 A  2014

DEPENDÊNCIAS

ESTADUAL

PRIVADA

MUNICIPAL

TOTAL  GERAL

TURMA/ALUNO

T

A

T

A

T

A

T

A

 

 

 

ANO

2008

---

---

---

---

 

06

93

06

93

2009

---

---

---

---

 

04

74

04

74

2010

---

---

---

---

 

03

59

03

59

2011

---

---

---

---

 

04

42

04

42

2012

---

---

---

---

 

02

43

02

43

2013

---

---

---

---

 

04

66

04

66

2014

---

---

---

---

 

   04

 

77

 

04

 

77

 

 

 

TABELA 8

 ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL, NA REDE MUNICIPAL E RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO 2014

INTEM

1º PERÍODO

2º PERÍODO

TOTAL

ALUNOS

20

26

45

PROFESSOR

06

06

12

PROFESSOR/ALUNO

26

32

58

 

                                                           TABELA 9

MATRÍCULA NO ENSINO FUNDAMENTAL - PRÉDIO 2011- 2014

ANO

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

ZONA

ENSINO FUNDAMENTAL

 

 

 

2011

 

ESTADUAL

URBANA                -

---

RURAL                  

---

TOTAL                   -

---

 

MUNICIPAL

URBANA           192

---

RURAL                   

---

TOTAL              192

---

 

 

 

2012

 

ESTADUAL

URBANA                -

---

RURAL                  

---

TOTAL                   -

---

 

MUNICIPAL

URBANA           226

---

RURAL                   

---

TOTAL              226

---

 

 

 

2013

 

ESTADUAL

URBANA                -

---

RURAL                  

---

TOTAL                   -

---

 

MUNICIPAL

URBANA           182

---

RURAL                   

---

TOTAL              182

---

 

 

2014

 

ESTADUAL

URBANA                -

---

RURAL                  

---

TOTAL                   -

---

 

MUNICIPAL

URBANA           308

---

RURAL                   

---

TOTAL              308

---

                                                    

                                                           TABELA 10

MATRICULA POR SÉRIE E DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA ENSINO FUNDAMENTAL 2014

 

ANO

2014

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

MUNICIPAL

TOTAL

FUNDAMENTAL

 

 

                                        

 

48

                                        

 

38

                                        

 

83

                                        

 

66

                                        

 

73

                                         ---

 

---

                                         ---

 

---

                                         ---

 

---

                                         ---

 

---

TOTAL                              308

 

308

 

 

TABELA 11

NÚMERO DE TURMAS E ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5º ANO. ANO DA REDE MUNICIPAL NOS ÚLTIMO 6 ANOS.

ANO

2009

2010

2011

2012

2013

2014

TURMA/ALUNO

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

NÚMERO

11

221

12

216

12

192

12

226

10

182

14

308

 

 

 

                                                       TABELA 25

NÚMERO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS, ATENDIDOS PELA REDE PÚBLICA EM CLASSES REGULARES EM 2014

 

 

REDE

 

NÍVEIS/MODALIDADES DE ENSINO

NECESSIDADES ESPECIAIS

 

DM

 

DF

 

DV

 

DA

 

DMU

Nº DE ATENDIMENTO C/ APOIO DE FAMILIARES

ESTADUAL

ED. INFANTIL

---

---

---

---

---

---

ENS. FUNDAM.

---

---

---

---

---

---

ENS. MÉDIO

---

---

---

---

---

---

 

MUNICIPAL

ED. INFANTIL

---

---

---

---

---

---

ENS. FUNDAM.

---

01

---

---

---

---

ENS. MÉDIO

---

---

---

---

---

---

TOTAL

 

---

01

---

---

---

---

 

 

TABELA 27

FUNÇÕES DOCENTES EXISTENTES NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO 2014.

 

Rede Municipal

REGIME DE TRABALHO

REGIMEDE TRABALHO

REGIME DE TRABALHO

 

 

ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO

 

EFETIVOS

 

CONTRATADOS

 

NOMEADOS

 

TOTAL

EDU. INFANTIL.

06

01

----

07

E. FUND.1º ao 5º ANO

22

01

___

23

TOTAL

28

 

02

 

 

30

 

TABELA 29

DOCENTES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO OCUPANDO OUTRAS FUNÇÕES 2014.

 

FUNÇÕES

R. DE TRABALHO

EFETIVO

R. DE TRABALHO

CONTRATADO

R.DE TRABALHO.

NOMEADOS

Total

 

BIBLIOTECÁRIO

 

02

 

__

 

___

 

02

 

EVENTUAL

 

02

 

01

 

----

 

03

OUTROS (REFORÇO E AGRUPAMENTO)

 

02

 

01

___

 

03

 

SECRETARIA

 

____

 

01

 

___

 

01

 

6.1.4 - EDUCAÇÃO INFANTIL DE RIO PRETO.

                                                                               

METAS E ESTRATÉGIAS

 

        Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.

 

 

Meta 1

 

     *Assegurar a universalização do atendimento às crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil de forma a atender, no mínimo, 100% das crianças.

     *Incluir na Lei Municipal de nº 1388/2013, no “Programa Educar para progredir”, a ação 123 - “Construção da Creche Municipal”,garantindo o acesso a 100% das crianças  de  0 a 3 anos e 11 meses,até o final da vigência desse Plano ( 2024).

     *Assegurar a universalização do atendimento às crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de 0  a 3 anos até o final da vigência desse PME.

Estratégias:

1.1- Garantir na matrícula e na organização das respectivas classes escolares o número de crianças de acordo a seguinte relação crianças/educador: a) de 0 a 2 anos – 06 a 08 crianças/01 educador e um auxiliar; b) de 3 anos – 15 crianças/01 educador e um auxiliar; c) de 4 a 6 anos – 20 crianças/01educador e um auxiliar;

1.2- Adequar e/ou construir prédios de instituições de educação infantil, mantidas pelo poder público municipal, de acordo com os padrões mínimos de infra estrutura estabelecidos;

 1.3- Assegurar a implantação de conselhos escolares e outras formas de participação da comunidade escolar nas instituições de educação infantil, a fim de tornar sua gestão participativa e democrática, bem como para o acompanhamento e controle dos recursos financeiros recebidos e executados pelas instituições;

1.4- Assegurar a participação das famílias de baixa renda, das crianças matriculadas na educação infantil, nos programas sociais vinculados ao poder público municipal, ( Caixinha de Música, Aulas de Balé, Programa de Saúde/ Saúde Bucal e Alimentação diferenciada

 

1.5- Ofertar progressivamente a educação infantil em horário integral em toda rede pública municipal; com acompanhamento de um Professor Coordenador Pedagógico.

 

Indicador 1A - Percentual da população de 4 e 5 anos que frequenta a escola.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 100%

81,4%
Brasil

Meta Brasil: 100%

85,0%
Sudeste

Meta Brasil: 100%

80,9%
Minas Gerais

Meta Brasil: 100%

80,2%
Zona da Mata

Meta Brasil: 100%

80,8%
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional – 2010

 

 

 

Indicador 1B - Percentual da população de 0 a 3 anos que frequenta a escola.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 50%

23,2%
Brasil

Meta Brasil: 50%

28,3%
Sudeste

Meta Brasil: 50%

21,2%
Minas Gerais

Meta Brasil: 50%

18,5%
Zona da Mata

Meta Brasil: 50%

5,0%

MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

6.1. 5- ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS.

 

( 1º ano até o 9º ano )

 

1º e 2º segmento

 

METAS E ESTRATÉGIAS:

 

       Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.

 

Meta 2

 

       Assegurar a universalização do Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que 98 % concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência desse PME.

 

2.1- Garantir o cumprimento das portarias de matrícula com relação ao limite de alunos em sala de aula, compatível por metro quadrado (1,40 m²/aluno).

2.2- Garantir padrões adequados de infraestrutura dos prédios escolares com espaços diferenciados dotados de ventilação, iluminação, insolação, com condições sanitárias adequadas e acessibilidade e que a autorização para construção de escolas, somente ocorra de acordo com as exigências de PAD.

Escola Municipal Dr. Afonso Pena Junior.

Indicador 2A - Percentual da população de 6 a 14 anos que frequenta a escola.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 100%

98,4%
Brasil

Meta Brasil: 100%

99,0%
Sudeste

Meta Brasil: 100%

98,6%
Minas Gerais

Meta Brasil: 100%

97,5%
Zona da Mata

Meta Brasil: 100%

98,8%
MG - Rio Preto

 

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

 

 

Indicador 2 B - Percentual de pessoas de 16 anos com pelo menos o ensino fundamental concluído.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 95%

66,7%
Brasil

Meta Brasil: 95%

76,3%
Sudeste

Meta Brasil: 95%

72,3%
Minas Gerais

Meta Brasil: 95%

59,7%
Zona da Mata

Meta Brasil: 95%

52,9%
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

Meta 4

 

 Inclusão

 

Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

 

Indicador 4 - Percentual da população de 4 a 17 anos com deficiência que frequenta a escola.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

 

Meta Brasil: 100%

85,8%
Brasil

Meta Brasil: 100%

85,8%
Sudeste

Meta Brasil: 100%

85,8%
Minas Gerais

Meta Brasil: 100%

86,9%
Zona da Mata

Meta Brasil: 100%

84,8%
MG - Rio Preto

Fonte: IBGE/Censo Populacional - 2010

 

Meta 5

Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental.

5.1- Promover e fortalecer ações, visando à integração entre escola, família e comunidade.

5.2- Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização nos anos iniciais do Ensino Fundamental articulados com estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos professores alfabetizadores e apoio pedagógico através de um Coordenador Pedagógico com habilitação específica, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

5.3- Garantir a aplicação de instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como fomentar o Sistema de Avaliação Interno, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos até o final do terceiro ano do ensino fundamental.

5.4- Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos, consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade.

 

 

Meta 6

Educação Integral

 

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da educação básica.

 

INDICADOR 5 A- Taxa de alfabetização de crianças que concluíram o 3º ano do ensino fundamental.

 

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 100%

97,6%
Brasil

Meta Brasil: 100%

99,1%
Sudeste

Meta Brasil: 100%

99,3%
Minas Gerais

Meta Brasil: 100%

94,8%
Zona da Mata

Meta Brasil: 100%

100,0%
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

Indicador 6A - Percentual de escolas públicas com alunos que permanecem pelo menos 7h em atividades escolares.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 50%

34,7%
Brasil

Meta Brasil: 50%

44,7%
Sudeste

Meta Brasil: 50%

44,1%
Minas Gerais

Meta Brasil: 50%

37,5%
Zona da Mata

Meta Brasil: 50%

0,0%
MG - Rio Preto

Fonte: INEP/Censo Escolar da Educação Básica - 2013

 

 

 

 

 

 

Indicador 6 B - Percentual de alunos que permanecem pelo menos 7h em atividades escolares.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 25%

13,2%
Brasil

Meta Brasil: 25%

12,0%
Sudeste

Meta Brasil: 25%

11,7%
Minas Gerais

Meta Brasil: 25%

10,2%
Zona da Mata

Meta Brasil: 25%

0,0%
MG - Rio Preto

Fonte: INEP/Censo Escolar da Educação Básica - 2013

 

Meta 7

 Fomentar a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias para o IDEB, 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino fundamental; 5,2 no ensino médio.

 

IDEB - Resultados e Metas

Parâmetros da Pesquisa

Resultado:

Município

UF:

MG

Município:

RIO PRETO  - REDE MUNICIPAL.

Rede de Ensino Municipal

Série / Ano:

4ª série / 5º ano

 

 

IDEB OBSERVADO                                              METAS PROJETADAS.

Município

2005

2007

2009

2011

2013

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

RIO PRETO

4.3

4.1

5.3

4.9

5.6

4.3

4.7

5.1

5.3

5.6

5.9

6.1

6.4

 

OBSERVAÇÃO:

* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 304 de 24 de junho de 2013.

*** Sem média na Prova Brasil 2013: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado.

**** Não divulgado por solicitação da Secretaria/Escola devido a situações adversas no momento da aplicação.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.

                                                                                               Atualizado 14 /08/2014

 

Estratégias:

     Induzir processo contínuo de auto avaliação das escolas, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional;

     Estabelecer e implantar diretrizes pedagógicas para a educação básica, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano de escolaridade;

     Assegurar que, no quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% dos alunos do Ensino Fundamental tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento intitulados no currículo;

     Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no IDEB, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar.

     CO HABITAÇÃO – Possibilidade de usar os espaços ociosos da Rede Estadual para o benefícios dos alunos da Educação Básica, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

 

Meta 8

 

Elevação da escolaridade/Diversidade

 

Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

 

 

Indicador 8A - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 12 anos

9,8
Brasil

Meta Brasil: 12 anos

10,4
Sudeste

Meta Brasil: 12 anos

9,9
Minas Gerais

Meta Brasil: 12 anos

8,9
Zona da Mata

Meta Brasil: 12 anos

8,2
MG - Rio Preto

 

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional – 2010

 

 

Indicador 8 B - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos residente em área rural.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 12 anos

7,8
Brasil

Meta Brasil: 12 anos

8,6
Sudeste

Meta Brasil: 12 anos

8,3
Minas Gerais

Meta Brasil: 12 anos

6,7
Zona da Mata

Meta Brasil: 12 anos

5,2
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional – 2010

 

 

Indicador 8 C - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos entre os 25% mais pobres.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

 

Meta Brasil: 12 anos

7,8
Brasil

Meta Brasil: 12 anos

8,7
Sudeste

Meta Brasil: 12 anos

8,3
Minas Gerais

Meta Brasil: 12 anos

7,0
Zona da Mata

Meta Brasil: 12 anos

6,4
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

 

 

 

 

Indicador 8 D - Razão entre a escolaridade média da população negra e da população não negra de 18 a 29 anos.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 100%

92,2%
Brasil

Meta Brasil: 100%

90,1%
Sudeste

Meta Brasil: 100%

93,3%
Minas Gerais

Meta Brasil: 100%

81,8%
Zona da Mata

Meta Brasil: 100%

76,8%
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional – 2010

 

 

 

 

Escola Municipal Dr. José Rogério Moura de Almeida.

 

Anos finais do Ensino Fundamental.

 

Dados Gerais

 

 

TABELA 1

POPULAÇÃO ESTUDANTIL NOVEMBRO 2014

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO.

 

NÍVEL

TOTAL DE ALUNOS

ZONA URBANA

ZONA RURAL

           TOTAL

      373

-

-

 

TABELA 1

.DINÂMICA DA POPULAÇÃO 2008 - 2014

 

 

 

 

 

4  e  5

ANOS

 

6 ANOS

 

7  A 10

ANOS

 

11  A 14

ANOS

 

15  A 17

ANOS

 

18  A 20

ANOS

 

21 A 24

ANOS

 

ACIMA

DE 25

ANOS

2008

__

__

64

294

96

16

2

7

2009

__

__

33

279

113

11

__

2

2010

__

__

29

256

121

9

3

1

2011

__

__

37

270

112

11

2

__

2012

__

__

30

263

106

8

1

__

2013

__

__

58

255

135

27

1

__

2014

__

__

--

195

140

35

3

__

 

 

TABELA 3

 

ETAPAS DE ENSINO.

ZONA

ETAPAS DE ENSINO

Nº DE ALUNOS

ESCOLA

TURMA

URBANA

FUN. 6º AO 9º

120

___

12

RURAL

FUN.6º AO 9º

122

___

12

TOTAL

___

422

1

___

 

 

 

 

 

 

 

 

TABELA 4

EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA.

 

 

 

Nº DE MATRICULAS

FUNDAMENTAL 1º AO 5º.

 

Nº DE MATRICULAS

 FUNDAMENTAL 6º AO 9º

2008

151

328

2009

101

337

2010

94

325

2011

116

316

2012

98

310

2013

143

333

2014

___

373

 

 

 

TABELA 5

MATRICULA POR SÉRIE E DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 2008 - 2014

 

ANO

2014

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

ZONA       

TOTAL

MUNICIPAL

1º AO 5º ANO

6º AO 9º ANO

      2011                             

URBANA      35

051

                                        

RURAL         57

101

                                    

TOTAL         92

152

      2012                                 

RURAL         44

138

                                      

URBANA      41

103

 

TOTAL          85

241

      2013

URBANA       74

117

 

RURAL          35

113

 

TOTAL         109

230

       2014                           

URBANA     ___

120

 

RURAL        ___

122

 

TOTAL         ___

242

 

 

TABELA 7

MATRICULA POR SÉRIE E DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA ENSINO FUNDAMENTAL 2014

 

ANO

2014

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

MUNICIPAL

TOTAL

FUNDAMENTAL

 

 

                                       

117

117

                                        

85

85

                                        

89

89

                                        

82

82

TOTAL                                       

373

373

 

 

 

 

 

 

TABELA 8

 

NÚMERO DE TURMAS E ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 5º ANO. ANO DA REDE MUNICIPAL NOS ÚLTIMO 6 ANOS.

 

ANO

2009

2010

2011

2012

2013

2014

TURMA/ALUNO

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

NÚMERO

5

101

5

94

6

116

5

98

9

143

__

__

 

 

NÚMERO DE TURMAS E ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO. ANO DA REDE MUNICIPAL NOS ÚLTIMO 6 ANOS.

ANO

2009

2010

2011

2012

2013

2014

TURMA/ALUNO

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

NÚMERO

12

337

12

325

13

316

13

310

16

333

12

373

 

 

TABELA 10

 

NUMERO DE TURMAS/ALUNOS E CONCLUINTES  DO 9º ANO NO ANO DE 2014..

CONCLUINTES

MUNICIPAL

ZONA

 

___

URBANA - 46

 

___

RURAL    - 25

 

___

TOTAL    -  71

 

FUNÇÕES DOCENTES EXISTENTES NA REDE MUNICIPAL 2014

ETAPAS DE ENSINO

REGIME DE TRABALHO

 

Efetivos

Contratados

TOTAL

ENSINO FUNDAMENTAL

16

08

24

TOTAL

16

08

24

 

DOCENTES DA REDE MUNICIPAL OCUPANDO OUTRAS FUNÇÕES 2014

FUNÇÕES

REGIME DE TRABALHO

 

EFETIVOS

CONTRATADOS

TOTAL

BIBLIOTECÁRIO

3

__

3                      

EVENTUAL

1

__

1

OUTROS

3

__

3

 

 

 

 

 

 

PESSOAL NÃO DOCENTE DA REDE MUNICIPAL 2014

FUNÇÃO

REGIME DE TRABALHO.

 

EFETIVOS

CONTRATADOS

NOMEADOS.

DIRETOR

__

___

1                      

VICE DIRETOR

1

__

__

SUPERVISOR

1

1

__

SECRETÁRIO

__

__

1

ORIENTADOR

1

__

__

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

__

1

1

SERVIÇOS GERAIS

14

2

__

 

 

 

6.1.6 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA).

 

Meta 9

 

 Alfabetização de jovens e adultos


Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

 

Indicador 9 A - Taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais de idade.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

 

Meta Brasil: 93.50%

91,5%
Brasil

Meta Brasil: 93.50%

95,2%
Sudeste

Meta Brasil: 93.50%

92,4%
Minas Gerais

Meta Brasil: 93.50%

91,5%
Zona da Mata

Meta Brasil: 93.50%

87,8%
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

 

 

 

 

Indicador 9 B - Taxa de analfabetismo funcional da população de 15 anos ou mais de idade.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 15.30%

29,4%
Brasil

Meta Brasil: 15.30%

22,7%
Sudeste

Meta Brasil: 15.30%

31,9%
Minas Gerais

Meta Brasil: 15.30%

27,9%
Zona da Mata

Meta Brasil: 15.30%

33,6%
MG - Rio Preto

 

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

Nota: O objetivo desse indicador é reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

 

 

 

6.1.7 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA REDE MUNICIPAL.

 

     Reabertura da Educação de Jovens e Adultos nas Escolas Municipais da Sede do Município com os objetivos :

 

*  Implementar classes regulares de alfabetização para jovens e adultos que ainda não tenham frequentado a escola preparando-os para o Estágio I da EJA; Articulando  políticas de EJA às políticas sociais voltadas para o mundo do trabalho, saúde e geração de emprego e renda;

* Desenvolver programas para correção de fluxo, acompanhamento pedagógico individualizado, recuperação e progressão parcial, bem como priorizar estudantes com rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos segmentos populacionais considerados;

*  Promover, busca ativa de jovens fora da escola.  Em parceria com as áreas de saúde e assistência social, proteção à juventude, reduzindo a taxa de analfabetismo da população e o monitoramento do acesso à escola. Com o objetivo de garantir a frequência e apoio à aprendizagem, de maneira a estimular a ampliação do atendimento desses estudantes na rede pública regular de ensino;

*  Estimular os Servidores Municipais de Rio Preto, o reingresso na escola para melhorar seu nível de escolarização, através da Valorização Profissional.

 

Estratégias:

 

9.1 - Garantir a alunos / alunas da EJA o acesso às tecnologias da informação;

9.2- Garantir material didático apropriado a essa modalidade de ensino, oportunizando a participação dos profissionais especializados na elaboração, seleção ou adoção dos mesmos;

9.3 - Reduzir em, no mínimo, 50% a taxa de Evasão na EJA, até o final do ano 2024;

9.4 - Incentivar continuamente a expressão e preservação das manifestações artísticas e culturais oriundas das comunidades onde estão inseridos os alunos da EJA;

9.5 - Garantir que, em até 5 anos da aprovação deste plano  que as Unidades Escolares da Rede Municipal na Sede do Município oferecem com acessibilidade  laboratório de informática , sala de vídeo e expressões artísticas e culturais ( Coral e Artesanato), para todos os educandos nele inseridos.

9.6 - Divulgar as ações dos “Programas de EJA”, para incentivar a participação e a mobilização dos munícipes.

9.7 – CO HABITAÇÃO – Possibilitar a co habitação dos espaços ociosas da Rede Estadual para o benefício dos Jovens e Adultos, que ingressarem nessa Modalidade de Ensino na Rede Municipal.

 

 

 

 

 

Meta 10 – EJA Integrada.

 

     Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de Educação de Jovens e Adultos, nos Ensinos: Fundamental e Médio, na forma integrada à Educação Profissional.

 

Indicador 10 - Percentual de matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 25%

1,7%
Brasil

Meta Brasil: 25%

0,6%
Sudeste

Meta Brasil: 25%

0,5%
Minas Gerais

Meta Brasil: 25%

0,7%
Zona da Mata

Meta Brasil: 25%

0,0%
MG - Rio Preto

Fonte: INEP/Censo Escolar da Educação Básica – 2013.

 

 

6.1.8 – EDUCAÇÃO ESPECIAL.

METAS E STRATÉGIAS.

Meta 4

 

    Universalizar o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

 

     Implantar, em até cinco anos, em 70% (setenta por cento) das escolas de educação especial, prioritariamente nas situadas em áreas de maior demanda por essa modalidade de ensino, padrões básicos de atendimento, e em 100% (cem por cento) das escolas, em até dez anos.

 

     Dotar, em até cinco anos, todas as escolas públicas de educação básica de infra estrutura física, profissionais capacitados e recursos didáticos e tecnológicos adequados ao atendimento especializado de pessoas com deficiência, priorizando se as áreas de maior demanda por essa modalidade de ensino.

 

     Universalizar, nas escolas regulares, em até dez anos, o Atendimento Educacional de Pessoas com Deficiência. Ampliar progressivamente a jornada escolar diária, em até dez anos, visando à oferta de tempo integral para 100% (cem por cento) dos alunos matriculados nas escolas de Educação Especial.

 

     Implantar, em até 6 (seis) anos, nos Municípios – O Centro Especializado Municipal - “CEM” com Equipe Multidisciplinar, destinado ao atendimento de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, associadas ou não à deficiência, em parceria com o Estado, União, e as Organizações da Sociedade Civil, com Serviços Informatizados de  Administração Escolar e Gestão Democrática.

 

 

 ESTRATÉGIAS:

 

4.1- Oportunizar à comunidade, mediante campanhas informativas e estudos nos espaços educativos, o conhecimento acerca da legislação que respalda a educação de qualidade para todos;

 

4.2- Garantir a reestruturação dos espaços públicos, visando ao atendimento à acessibilidade das pessoas com deficiência, em todas as esferas sociais;

 

4.3- Garantir, no Projeto Político Pedagógico das escolas, a inclusão de ações voltadas ao atendimento à diversidade;

 

4.4- Assegurar a inserção e permanência de pessoas com necessidades educacionais especiais no sistema educacional, atendendo 100% da demanda, até o prazo de 02 anos a partir da aprovação deste Plano;

 

4.5- Garantir nas escolas que têm alunos surdos a presença do profissional Intérprete e do professor itinerante para os alunos com deficiência visual;

 

4.6- Implantar, em dois anos, após aprovação deste Plano, Centros Pedagógicos Especializados e Multidisciplinares, com fonoaudiólogo, psicólogo, pedagogo, psicopedagogo, neurologista, fisioterapeuta, profissionais de educação física, assistente social e especialistas nas áreas de especificidades, para o atendimento e promoção do melhor desenvolvimento dos alunos com deficiências, matriculados na rede regular de ensino;

 

4.7- Ampliar, em 60% das escolas, no período de cinco anos, a partir da data de aprovação deste plano, Salas de Recursos Multifuncionais com especialistas nas áreas da Deficiência Visual, Deficiência Intelectual, Surdez,      Dificuldades de Aprendizagem, além de equipamentos que atendam às especificidades

 

4.1-  EDUCAÇÃO ESPECIAL “APAE RIO PRETO”.

 

4.8.1 - Sede Própria, atendendo as exigências da  Federação Nacional das APAES  e Vigilância Sanitária Estadual, convênio com o SUS.

4.8.2 – Capacitação Continuada de Pessoal Docente, Apoio e Técnicos Administrativos.

4.8.3 – Ampliar o universo de parcerias e cooperação para os diversos setores da Comunidade.

4.8.4 – Aquisição da Sala de Informática, adaptada aos alunos da APAE.

4.8.5 - Promover parcerias para a Inclusão dos alunos no mercado de trabalho.

4.8.9 – Conscientizar através de Programas de Rádio e Televisão, a inserção dos alunos da APAE no mercado de trabalho.

4.8.10 – Promover eventos com a ajuda do Poder Público e da Sociedade Civil, sobre a importância das APAES no estado e principalmente em nossa cidade, valorizando o ser Humano, independente de suas diferenças.

 

4.2 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

 ESCOLA CATIVAR - APAE RIO PRETO

REDE PARTICULAR /  FILANTROPICA – ESPECIAL

TABELA 1

POPULAÇÃO ESTUDANTIL NOVEMBRO 2014

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO.

 

NÍVEL

TOTAL DE ALUNOS

ZONA URBANA

ZONA RURAL

E.I      4 ANOS

2

2

---

E.I      5ANOS

2

2

---

E.F.    1º ANO

1

1

1

2º ANO

1

1

---

3º ANO

14

11

3

4º ANO

4

2

2

5º ANO

5

1

4

E JA    1º ANO

----

----

----

2º ANO

----

----

----

3º ANO

5

5

-----

4º ANO

5

3

1

5º ANO

9

7

3

TOTAL

48

 

 

 

TABELA 2.DINAMICA DA POPULAÇÃO 2008 - 2014

 

 

 

 

 

4  e  5

ANOS

 

6 ANOS

 

7  A 10

ANOS

 

11  A 14

ANOS

 

15  A 17

ANOS

 

18  A 20

ANOS

 

21 A 24

ANOS

 

ACIMA

DE 25

ANOS

2008

1

1

30

13

5

1

5

21

2009

-

1

24

12

4

1

5

19

2010

2

1

17

16

8

--

5

24

2011

2

1

10

19

2

5

--

24

2012

-

1

8

12

2

3

1

15

2013

3

--

4

8

1

3

1

11

2014

4

--

2

5

3

2

2

17

 

TABELA 3 – EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA.

 

 

Nº DE MATRICULAS –PRE

ESCOLA

Nº DE MATRICULAS

 FUNDAMENTAL 1º AO 5º

2008

2

75

2009

1

65

2010

3

70

2011

3

66

2012

1

41

2013

3

28

2014

4

31

 

 

 

TABELA 4

NUMERO DE TURMAS/ALUNOS E CONCLUINTES DAS ETAPAS DE ENSINO.

ANO

TURMA

ALUNOS

2008

8

77

2009

8

66

2010

9

73

2011

10

59

2012

9

42

2013

8

31

2014

8

35

 

 

 

TABELA 5.

FUNÇÕES DA REDE PARTICULAR – APAE

ETAPAS     E MODALIDADES

 

REGIME DE TRABALHO.

DESIGNADOS

SEE/MG

REGIME DE TRABALHO.

CONTRATADOS

PELA ( APAE)

REGIME DE TRABALHO.

CEDIDOS

PMRP

TOTAL.

DOCENTES  E. I.

2

 

 

2

DOCENTES E.F.

3

 

1

4

DOCENTES EJA.

3

 

 

3

DIRETORA

 

 

1

1

SECRETARIA

 

2

 

2

SUPERVISORA

1

 

 

1

FONOAUDIOLOGA

 

1

 

1

PSICÓLOGA

 

1

 

1

ASS. SOCIAL

 

 

1

1

SERVIÇOS GERAIS

 

2

1

3

MERENDEIRA

 

1

 

1

MOTORISTA

 

1

 

1

DENTISTA

 

 

1

1

TOTAL

 

 

 

22

 

TABELA 6

FORMAÇÃO DOS DOCENTES.

NIVEL MÉDIO

GRADUAÇÃO

POSGRADUAÇÃO

TOTAL

 

9

8

9

Fonte: Secretaria da APAE/Rio Preto 2014.

 

6.1.9 - ENSINO MÉDIO.

 

Meta 3

 

      Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

 

Indicador 3A - Percentual da população de 15 a 17 anos que frequenta a escola.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 100%

84,3%
Brasil

Meta Brasil: 100%

85,9%
Sudeste

Meta Brasil: 100%

85,7%
Minas Gerais

Meta Brasil: 100%

82,6%
Zona da Mata

Meta Brasil: 100%

89,7%
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

 

Indicador 3 B - Taxa de escolarização líquida no ensino médio da população de 15 a 17 anos.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 85%

55,3%
Brasil

Meta Brasil: 85%

63,0%
Sudeste

Meta Brasil: 85%

61,0%
Minas Gerais

Meta Brasil: 85%

48,9%
Zona da Mata

Meta Brasil: 85%

34,8%
MG - Rio Preto

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

 

 

ESTRATÉGIAS:

 

3.1- Assegurar a manutenção e a expansão do Ensino Médio, a partir da vigência deste Plano, com infraestrutura adequada aos padrões mínimos nacionais, através da aplicação dos investimentos já definidos em Lei;

 

3.2- Criar mecanismos para reduzir as disparidades entre estudantes com defasagem de aprendizagem, oriundos do Ensino Fundamental;

 

3.3- Assegurar a oferta diurna e noturna de vagas para o Ensino Médio, suficiente para garantir o atendimento dos estudantes revisando a organização didático-pedagógica e administrativa do ensino noturno, de forma a adequá-lo às necessidades dos que trabalham, sem prejuízo da qualidade do ensino.

 

3.4 - Formar turmas com, no máximo, 35 estudantes, no Ensino Médio, respeitando dimensão da sala, conforme determinações legais;

 

3.5- Assegurar uma política de avaliação do Ensino Médio que leve em conta dados estatísticos e indicadores qualitativos; preparando o educando para prosseguir os estudo.

 

3.6- Implementar e consolidar o projeto político-pedagógico das unidades de ensino, identificado com a concepção de escola democrática inclusiva, assegurando a autonomia das escolas na sua elaboração, assim como a gerência de recursos mínimos para a manutenção do cotidiano escolar;

 

3.7- Adotar mecanismos para assegurar que 100% das escolas possam ter uma organização do ensino a partir das Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, já elaboradas e aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, nos dois primeiros anos de vigência deste Plano Municipal;

 

3.8- Apoiar e incentivar as organizações estudantis, como espaço de participação e exercício da cidadania;

 

3.9- Viabilizar, junto às esferas competentes, investimentos estruturais e financeiros com o objetivo de ampliar a aprovação dos alunos e alunas para 95% e reduzir a evasão em 5% a cada ano, de forma a diminuir o tempo médio para conclusão do Ensino Médio.

 

 

 

 

 

                  Escola Estadual Dermeval Moura de Almeida – Ensino Médio.

 

 

 

 

 

 

 

6.1.10 - DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL

 

 ESCOLA ESTADUAL DERMEVAL MOURA DE ALMEIDA

 

        Propiciar oferta de Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional (PRONATEC - EJA). Solicitando a SEE/MG revisar e implementar posturas didático-pedagógicas dos cursos desse nível no Município adequando- o as necessidades do aluno- trabalhador.

 

       Articular planejamentos anuais as propostas oferecidas pelos CBC (Currículo Básico Comum) acompanhada, de forma interdisciplinar os temas transversais Educação ambiental em conformidade com a Lei nº 9.795/99. Orientação Sexual; ética e cidadania- Lei nº 15.476/2005; História e Cultura Afro - Brasileira cumprindo a Lei nº 10.639/2003.

 

      Apoiar e incentivar as organizações estudantis como espaço de participação e exercício da cidadania – Grêmio Estudantil.

 

      Propiciar o autoconhecimento com incentivo a participação da equipe docente em cursos de capacitação continuada. Pacto do Ensino Médio – Reinventando o Ensino Médio.

 

     Divulgar e incluir nas práticas relativas as reuniões do Conselho Municipal de Educação, secretaria Municipal, Igrejas, Jornal local, Rádio local e órgãos públicos os resultados dos alunos classificados pelo PISM, ENEM como estímulo aos estudos e ingresso a Universidade a partir desses resultados.

 

     CO HABITAÇÃO – Co habitar os espaços ociosos da Rede Estadual, em parceria com a Rede Municipal de Rio Preto, em prol dos alunos do município.

 

     Implantar e consolidar a nova concepção curricular apresentada sob áreas de conhecimento, bem como preparar a clientela para o bom desempenho no PISM, Enem e vestibulares afins.

    Acrescentando gradativamente melhorias nos resultados das avaliações externas.

 PA A E ( Programa de Avaliação de Aprendizagem Escolar), OBMEP ( Olimpíadas de Matemática), PROEB(Programa de Avaliação da Educação Básica).

 

Ativar o Laboratório de Biologia, Física  e Química

 

     Reduzir o índice de repetência e evasão em 75% através de um trabalho de conscientização  dos discentes e familiares com projetos inovadores que dinamize a prática docente adequando-o as exigências do mercado de trabalho da atualidade

 

     Integrar e incentivar a participação da comunidade na gestão, manutenção e melhoria das condições de funcionamento da escola, assegurando autonomia administrativa e pedagógica desde que integrada aos paradigmas das políticas públicas de educação

 

     Ampliar a oferta de cursos técnicos – PRONATEC –para subsequente em Informática e Enfermagem. Triplicando matrículas da Educação profissional de Nível Médio.

 

 

ESCOLA ESTADUAL DERMEVAL MOURA DE ALMEIDA.

Dados Gerais

POPULAÇÃO ESTUDANTIL 2014.

Ensino Médio

132

Profissionalizante

55

 

DINÂMICA DA POPULAÇÃO NO PERÍODO DE 2008 A 2014.

Projeção

da População

População de

11 à 14

População de

15 à 17

População de

18 à 20

População de

21 à 24

População de

25 ou mais

2008

0

150

    40

45

13

2009

0

170

    20

7

0

2010

0

160

    10

0

0

2011

0

130

    15

0

0

2012

0

108

    13

0

0

2013

0

100

    17

0

0

2014

0

115

    15

2

0

 

RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO 2014.

Zona

Nº Alunos

Relação

Aluno/Professor

Nº de Turma

Urbana

87

7

3

Rural

45

4

3

 

RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO – PROFISSIONALIZANTE.

Zona

Nº Alunos

Relação

Aluno/Professor

Nº de Turma

Urbana

55

7

3

Rural

0

0

0

 

EVOLUÇÃO DE MATRÍCULA REDE ESTADUAL 2008 A 2014.

Ano

Referência

Nº Matricula

2008

248

2009

197

2010

170

2011

145

2012

121

2013

117

2014

132

 

EVOLUÇÃO DE MATRICULA REDE ESTADUAL 2008 A 2014.

Ano

Referência

Nº Matricula

2012

40

2013

47

2014

55

 

MATRÍCULA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 2011 A 2014.

Ano

Dependência

Administrativa

Zona

Ensino Médio

2011          

 

Estadual

Urbana

77

Rural

68

2012

Estadual

Urbana

82

Rural

39

2013

Estadual

Urbana

59

Rural

58

2014

Estadual

Urbana

87

Rural

45

 

TOTAL DE MATRÍCULAS POR SÉRIE E DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 2014

Série

 

Na Faixa

Etária

% na faixa

Etária

Acima da Faixa

Etária

% Acima da

faixa Etária

53

45

85

8

15

47

47

100

0

0

32

32

100

0

0

Total

132

124

 

8

 

 

NUMERO DE TURMAS E ALUNOS NOS ULTIMOS 6 ANOS.

Ano

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Turma /Aluno

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

T

A

Número

6

 

6

170

6

145

6

121

6

117

6

132

                         

                          MATRÍCULA INICIAL, MOVIMENTAÇÃO, MATRÍCULA FINAL,

POR SÉRIE E POR ZONA EM 2014.

U

35

0

2

33

0

2

R

18

3

3

12

0

2

U

26

1

3

22

0

0

R

21

0

3

18

0

0

U

21

0

0

21

0

0

R

11

0

0

9

0

2

Total

 

132

4

11

115

0

6

 

 

 

PERCENTUAL DE ALUNOS COM DEFASAGEM IDADE/SERIE NO ENSINO MÉDIO DA REDE ESTADUAL 2011 A 2014.

Ano

1ª Série

%

2ª Série

%

3ª Série

%

Total

%

2011

5

16

1

3

4

13

10

 

2012

0

0

5

16

1

3

6

 

2013

0

0

0

0

5

16

5

 

2014

8

15

0

0

0

0

8

 

Total

13

 

6

 

10

 

29

 

 

NUMERO DE CONCLUINTES NO ENSINO MÉDIO 2014.

Concluintes

Urbana

Rural

Total

21

9

 

FUNÇÕES DOCENES EXISTENTES NA REDE ESTADUAL 2014

Etapa de Ensino

 

Regime de

Trabalho

 

Efetivos

Contratados

Nomeados

Ensino Médio

3

12

0

Profissionalizante

0

7

0

 

DOCENTES DA REDE ESTADUAL OCUPANDO OUTRAS FUNÇÕES 2014

Função

Regime de

Trabalho

 

Efetivos

Contratados

Nomeados

Bibliotecário

1

1

0                      

Eventual

0

0

0

Outros

0

0

0

 

 

PESSOAL NÃO DOCENTE DA REDE ESTADUAL 2014

Função

Regime de

Trabalho

 

Efetivos

Contratados

Nomeados

Diretor

 

1

1                      

Vice-Diretor

0

0

0

Supervisor

0

1

0

Secretário

0

0

1

Orientador

0

0

0

Técnico Administrativo

0

2

0

Serviços Gerais

0

3

0

 

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES ATUANDO NA REDE ESTADUAL 2014

Nível Médio/ Magistério

Graduação

Pós Graduação

2

5

17

 

 

6.1.11 -   EDUCAÇÃO SUPERIOR.

 

Meta 11

     Melhorar a relação entre Município e as Instituições de Ensino Superior , da nossa região ( MG e interior do  RJ), visando a atender às demandas dos moradores e funcionários públicos de Rio Preto referentes à

 

 

ESTRATÉGIAS:

 

11.1-  Criar, junto ao poder público, mecanismos que estimulem as industrias instaladas no nosso município e nos municípios limítrofes  a gerar vagas de emprego e absorver jovens com formação superior;

 

11.2-  Incentivar a criação de cursos no setor de bens e serviços, valorizando as atividades econômicas do município;

 

11.3-  Estimular e cobrar das Usinas Hidrelétricas instaladas e que venham instalar no nosso município, Projetos  de Educação Ambiental e Projetos de Pesquisa e Extensão para atender às demandas sociais.

 

11.4- Firmar convênios com as Instituições de Ensino Superior para fortalecer o oferecimento de cursos de acordo com as necessidades da administração pública municipal, visando a qualificar seu quadro de funcionários para melhor servir à sociedade riopretana.

 

 

Meta 12  

 

     Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.

 

     Valorizar os (as) Profissionais do Magistério da Rede Pública e tomar como como referência o Piso Salarial Nacional Profissional, definido em Lei Federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

 

 

 

ESTRATÉGIAS:

12.1-  Criar,  já no terceiro  ano de vigência do Plano Municipal de Educação, o Plano de Saúde do Servidor Público Municipal-(Parceria com Clinicas Especializadas dentro e fora do Município para garantir a saúde dos Profissionais da Educação Municipal. )

12.2- Garantir que, no prazo de cinco anos, 100% dos professores da Educação Básica (em todas as modalidades) possuam a formação especifica de nível superior, de licenciatura plena em instituições qualificadas.

12.3- Propor às Instituições Públicas de nível superior, a oferta de Cursos de Especialização voltados para a Formação de Professores para as diferentes áreas de ensino e, em particular, para a Educação Especial, a Gestão Escolar, a formação de Jovens e Adultos e a Educação Infantil.

12.4- Ampliar e divulgar a oferta gratuita nas escolas de “Periódicos”destinados à Formação Pedagógica.

12.5- Criar, em parcerias com Instituições Financeiras, Programas de Financiamento para aquisição de computadores para professores e de Softwares Educacionais.

 

 

Indicador 12 A - Taxa de escolarização bruta na educação superior da população de 18 a 24 anos.

Brasil

Região

Estado

Meta Brasil: 50%

30,3%
Brasil

Meta Brasil: 50%

31,5%
Sudeste

Meta Brasil: 50%

29,6%
Minas Gerais

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2012

 

 

 

 

Indicador 12 B - Taxa de escolarização líquida ajustada na educação superior da população de 18 a 24 anos.

Brasil

Região

Estado

Meta Brasil: 33%

20,1%
Brasil

Meta Brasil: 33%

22,6%
Sudeste

Meta Brasil: 33%

20,6%
Minas Gerais

 

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013

 

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2012

 

Meta 13

 Qualidade da Educação Superior

 

Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.

 

Indicador 13 A - Percentual de funções docentes na educação superior com mestrado ou doutorado.

Brasil

Região

Estado

Meta Brasil: 75%

69,5%
Brasil

Meta Brasil: 75%

72,0%
Sudeste

Meta Brasil: 75%

68,9%
Minas Gerais

Fonte: INEP/Censo da Educação Superior – 2012

 

 

 

Indicador 13 B - Percentual de funções docentes na Educação Superior com doutorado.

Brasil

Região

Estado

Meta Brasil: 35%

32,1%
Brasil

Meta Brasil: 35%

35,7%
Sudeste

Meta Brasil: 35%

30,4%
Minas Gerais

Fonte: INEP/Censo da Educação Superior - 2012

 

 

 

6.1.12 -    EDUCAÇÃO DO CAMPO.  

 

     

     A educação do campo ocorre tanto em espaços escolares quanto fora deles. Envolve saberes, métodos, tempos e espaços físicos diferenciados. Realiza-se na organização das comunidades e dos seus territórios, que se distanciam de uma lógica meramente produtivista da terra e do seu próprio trabalho.

 

      Portanto, não são apenas saberes construídos na sala de aula, mas também aqueles construídos na produção, na família, na convivência social, na cultura, no lazer e nos movimentos sociais. A sala de aula é um espaço específico de sistematização, análise e de síntese das aprendizagens se constituindo assim, num local de encontro das diferenças, pois é nela que se produzem novas formas de ver, estar e se relacionar com o mundo.

Princípio pedagógico do lugar da escola deve estar  vinculado à realidade dos sujeitos.

 

      Enquanto direito, a escola precisa estar onde os sujeitos estão como assegura o artigo 6° das Diretrizes Operacionais ao instituir o regime de colaboração entre os entes federados na oferta de educação aos povos do campo: “O poder público, no cumprimento das suas responsabilidades com o atendimento escolar e à luz da diretriz legal do regime de colaboração entre União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, proporcionará Educação Infantil e Ensino fundamental nas comunidades rurais, inclusive para aqueles que não concluíram na idade prevista, cabendo em especial aos Estados garantir as condições necessárias para ao cesso ao ensino Médio e à Educação profissional de Nível técnico”.

 

      

      A escola do campo é uma concepção que está vinculada à realidade dos sujeitos, realidade esta que não se limita ao espaço geográfico, mas que se refere, principalmente, aos elementos socioculturais que desenham os modos de vida desses sujeitos. Construir uma educação do campo significa pensar numa escola sustentada no enriquecimento das experiências de vida, obviamente não em nome de permanência, nem da redução destas experiências, mas em nome de uma reconstrução dos modos de vida, pautada na ética da valorização humana e do respeito à diferença.

 

      Uma escola que proporcione aos seus alunos e alunas condições de optarem, como cidadãos e cidadãs, sobre o lugar onde desejam viver. Isso significa, em última análise, inverter a lógica de que apenas se estuda para sair do campo.

 

     Pensar a educação na relação com o desenvolvimento sustentável é pensar a partir da idéia de que o local, o território, pode ser reinventado através das suas potencialidades.

       

     A educação deve pensar o desenvolvimento levando em conta os aspectos da diversidade, da situação histórica particular de cada comunidade, os recursos disponíveis, as expectativas, os anseios e necessidades dos que vivem no campo.

    

 

    O currículo das escolas do campo precisa se estruturar a partir de uma lógica de desenvolvimento que privilegie o ser humano na sua integralidade, possibilitando a construção da sua cidadania e inclusão social, colocando os sujeitos do campo de volta ao processo produtivo com justiça, bem-estar social e econômico, fixando os sujeitos no campo, evitado assim o êxodo rural e a migração para as cidades, aumentado  o índice de pobreza nas cidades.

 

(FONTE: Educação do Campo, Identidade em construção.FETAE- MG 2ª Edição).

 

 

 

 

 

 

 

“ Sem a curiosidade que me move,

que me inquieta,que me insere na busca,

não aprendo nem ensino”

Paulo Freire

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EDUCAÇÃO RURAL EM RIO PRETO.

 

       

     ESCOLAS MUNICIPAIS RURAIS: As Escolas Municipais Rurais estão localizadas nas áreas de difícil acesso, e demanda muito esforço dos professores e do Município para mantê-las, mas é imperativo que essas unidades continuem funcionando, para incentivar a fixação do homem no campo.

 

* ESCOLA MUNICIPAL ENCRUZILHADA

* ESCOLA MUNICIPAL DO FUNIL

* ESCOLA MUNICIPAL SÃO LUIZ

* ESCOLA MUNICIPAL SÃO CRISTOVÃO.

 

 

 

 

7- FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO.

 

Diagnóstico A

         A complexidade do mundo contemporâneo impõe a todo setor a exigência de competência profissional, ou melhor, do domínio de diferentes saberes, entendidos como conteúdos, competências e habilidades, métodos e técnicas especializadas, relacionadas com o campo específico, que, no caso da Educação, dizem respeito à prática pedagógica.

 

     Além disso, e, ao mesmo tempo, no caso do Brasil, a melhoria da qualidade do ensino – condição imprescindível para assegurar o desenvolvimento – é hoje reivindicação de toda a sociedade civil e elemento de preocupação dos governos instituídos e também deste Plano que só poderá se efetivar à medida em que questões relevantes como a melhoria das condições de trabalho, carreira, salários e de formação docente inicial e continuada forem contempladas.

 

     De acordo com o Plano Nacional de Educação – PNE/01, “é preciso criar condições que mantenham o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos resultados do trabalho pedagógico. É preciso que os professores possam vislumbrar perspectivas de crescimento profissional e de continuidade de seu processo de formação”.

 

     Dessa forma, a formação inicial e a formação continuada (sistêmica e em serviço) compõem o quadro de questões relevantes para a efetivação da qualidade dos sistemas escolares no desempenho de suas múltiplas funções.

 

     A qualidade desses processos de formação depende, sobremaneira, de sua adequação às exigências do mundo contemporâneo, no qual as áreas de conhecimento se constituem, cada vez mais, de forma intercultural e multidisciplinar, e da capacidade de se trabalhar com as evidências e informações resultantes da avaliação da prática.

   

      É nesse sentido que, nos últimos anos, a formação dos profissionais, indispensável para assegurar a inserção competente nas atividades produtivas, tem se constituído, ao lado da valorização do magistério num dos principais compromissos da Política Pública Municipal de Educação, que reconhece no trabalho cotidiano do professor o principal responsável pelas mudanças requeridas no setor.

     

     Vale destacar que a “Lei Orgânica do Município” tem uma seção destinada a Educação, a saber:

Seção II.

·         Valorização dos profissionais do ensino, com a garantia, na forma da lei, de plano de carreira para o magistério público municipal; pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, filosóficas e políticas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; gestão democrática do ensino público, na forma da lei;igualdade de condições para o acesso, freqüência e permanência na escola;gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; e etc...

·         Plano de Cargos e Vencimentos dos Servidores Integrantes do Quadro de Pessoal do Magistério da Prefeitura Municipal de Rio Preto – Lei nº 1273/2009.

 

O presente PME pretende, não apenas ampliar, mas rever essas diretrizes, visando ao aperfeiçoamento do Sistema Municipal e o melhor atendimento das expectativas dos profissionais da área.

      

    

 

 

     Atualmente no Sistema Público Municipal os profissionais da educação estão distribuídos de acordo com as tabelas abaixo:

                             DO QUADRO DE PESSOAL DO MAGISTÉRIO

CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO

 

 O Quadro de Pessoal do Magistério é composto de:

      I - Quadro de Cargos Efetivos com os seguintes cargos de natureza efetiva: Professor Municipal I, Professor Municipal II e Especialista em Educação.

     II - Quadro de Função de Confiança com as seguintes funções: Diretor Escolar e Vice Diretor Escolar.

     § 1º - O cargo efetivo de Professor Municipal I, é ocupado por profissional do magistério regente dos anos iniciais do Ensino Fundamental e do Ensino Infantil.

     § 2º -  O cargo efetivo de Professor Municipal II, é ocupado por profissional do magistério regente dos últimos anos do Ensino Fundamental.

       Além desses dados, é importante identificar a formação dos profissionais atualmente em exercício, para que se consiga detectar a necessidade de se estar investindo na política de formação continuada, uma vez que se reconhece a sua importância na determinação de um trabalho educativo atualizado e de qualidade.

 

 

 

7.1 - PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.

 

Meta 15


        Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) a 2 ( dois) anos de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Meta 16

 

Formação dos Professores.


       Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

 

Indicador 16 - Percentual de professores da educação básica com pós-graduação lato sensu ou stricto sensu.

Brasil

Região

Estado

Mesorregião

Município

Meta Brasil: 50%

30,2%
Brasil

Meta Brasil: 50%

28,9%
Sudeste

Meta Brasil: 50%

31,3%
Minas Gerais

Meta Brasil: 50%

38,9%
Zona da Mata

Meta Brasil: 50%

46,4%
MG - Rio Preto

Fonte: INEP/Censo Escolar da Educação Básica – 2013

 

Meta 17

 

Valorização dos Profissionais do Magistério


        Valorizar os(as) Profissionais do Magistério das Redes Públicas de Educação Básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do segundo  ano de vigência deste PME.

 

       

 

 

 

   

     Valorizar os Profissionais da Educação Municipal, com salários equivalentes  de forma a equiparar seus rendimentos médios aos demais profissionais da educação que atuam na regência de turmas, no primeiro ano de vigência deste Plano.

 

Indicador 17 - Razão entre salários dos professores da educação básica, na rede pública (não federal), e não professores, com escolaridade equivalente.

Brasil

Região

Estado

Meta Brasil: 100%

72,7%
Brasil

Meta Brasil: 100%

67,9%
Sudeste

Meta Brasil: 100%

76,9%
Minas Gerais

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013

 

 

Meta 18

 

Planos de Carreira


     Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de Planos de Carreira para os(as) Profissionais da Educação Básica e Superior Pública de todos os sistemas de ensino e, para o Plano de Carreira dos(as) Profissionais da Educação Básica Pública, tomar como referência o Piso Salarial Nacional Profissional, definido em Lei Federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

 

7.2- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

      O Plano Municipal de Educação de Rio Preto/MG, manterá o princípio da participação Democrática, constituindo uma aula de democracia, um momento pelo qual segmentos das esferas pública e privadas, bem como a comunidade civil e organizada, definiram os caminhos da Educação do Município para os próximos dez anos, após sua aprovação.

    Uma ação, cujo processo percorreu os seguintes passos: levantamento diagnóstico da situação educacional do município, análise dessa realidade e definição de metas e estratégias do PME com a sociedade, consolidação do texto base sobre as políticas educacionais para o município, culminando com a realização da I Conferência Municipal de Educação.

     De forma articulada com o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Plano Estadual de Educação (PEE) e em consonância com a Constituição Federal de 1988, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o PME responde as expectativas e especificidades da educação para atender aos anseios da Comunidade Riopretana . Uma realidade que, tendo em vista a adequação às constantes mudanças sofridas pela sociedade, precisa ser constantemente considerada.

     Nesse contexto, faz-se necessário criar mecanismos de acompanhamento e avaliação da implementação do mesmo, assegurando que prioridades sejam respeitadas, atingindo objetivos e metas estabelecidos através da análise de resultados e redirecionamento de estratégias e execução. De acordo com determinação prevista em legislação afim, o Fórum Municipal de Educação, por meio de seus membros e comissões instituídas, acompanhará e avaliará o PME após sua aprovação. É importante ressaltar que o respectivo órgão contará com o apoio e assessoramento técnico e financeiro da Secretaria Municipal de Educação. A Comissão trabalhará na implantação do PME, registrando, sistematizando e analisando, constantemente, o desenvolvimento das ações, operacionalizando as metas estabelecidas e realizando avaliações com levantamentos periódicos dos resultados alcançados e replanejamento de novas ações. Para que a sociedade civil possa acompanhar a execução e a avaliação do PME, serão realizadas, de dois em dois anos, encontros com o objetivo de promover balanços dos resultados alcançados, garantindo o princípio da participação e o exercício da democracia. Extraordinariamente, a primeira revisão deverá ser realizada no segundo ano após a aprovação do Plano Nacional de Educação, tendo em vista a sua melhor atualização e articulação como o mesmo, bem com a participação da sociedade civil e organizada, numa tentativa de correção do longo período entre a sua elaboração e aprovação pela Câmara Municipal.

 

 

7.3 - FINANCIAMENTO E GESTÃO DEMOCRÁTICA

 

Meta 19  

 

Gestão Democrática

 

      Assegurar condições, no prazo de 5 (cinco) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

 

 

     Considerando que um Plano de Educação se caracteriza como um instrumento definido em função da política a ser implementada, da legislação que lhe dá sustentação e das condições humanas, materiais e financeiras à disposição da sociedade, entende-se como diretrizes essenciais de gestão e financiamento para o Plano Decenal Municipal de Educação;

 

     Desburocratização e descentralização da gestão, especialmente através de maior autonomia (administrativa, pedagógica e financeira) das escolas, às quais deverão continuar a ser repassados, automaticamente, os recursos necessários à manutenção do cotidiano escolar, porém de forma mais racional, procurando evitar o mecanismo mensal de prestação de contas.

 

     A consolidação e o aperfeiçoamento do processo de escolha Democrática dos Diretores das Escolas Públicas.

 

     O cumprimento do disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei Orgânica do Município, referente aos percentuais mínimos a serem aplicados na Educação, estabelecendo, para isso, uma política de acompanhamento da aplicação dos recursos da Educação, que garanta que as finalidades da Educação Municipal, em consonância com a Educação Estadual e Nacional, sejam atingidas.

 

     Desenvolvimento de políticas de cooperação, estimulando a celebração de parcerias com o Estado, União, através da otimização dos recursos e do intercâmbio de profissionais da educação, como uma das formas de se alcançar a melhoria da educação pública;

 

 

Meta 20

 

Financiamento da Educação
    

        Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

        

           Ao  se  fixar  um  plano  de  metas, é  preciso  pensar-se  na  origem  dos  recursos e nas  estratégias  para  sua  ampliação  , seja  por  meio  de  uma  gestão  mais  eficiente  , seja  por  meio  de  criação  de  novas  fontes, a  partir da constatação  de  maiores  investimentos.

     Os  percentuais constitucionalmente  vinculados  à  manutenção  do ensino e    desenvolvimento, devem  representar  o  ponto  de  partida  reformulação 

e  a implementação  de  metas  educacionais.

 

     A  vinculação  é  realizada em  relação  às  receitas  resultantes  de impostos, e  não a  totalidade  dos  recursos  orçamentários.  Buscando  efetivar  o  regime  de  colaboração  entre  os  sistemas  de  ensino, o  Plano  Municipal   de  Educação  de Rio Preto, cuidou  de  considerar  as  competências do  Estado, de  registrar  as possibilidades  de  financiamento por  parte  da  União, através  do  Fundo Nacional  de  Desenvolvimento  da  Educação – FNDE, do  Ministério  da  Educação- MEC.

 

      

 

    Na  próxima  década, articulações  permanentes devem  acontecer  com  o  Estado  de  Minas, com  o  MEC, digo, União , assim  como  parcerias  com  organizações não-governamentais e  instituições privadas para  trazer  para  o  município  os  recursos que  ajudarão  a  incrementar  as  realizações  educacionais  em  Ponte  Nova. Buscou-se organizar  metas  realistas, porém,  de  qualquer  forma, nada  se  faz  se  recurso  financeiro.      

 

7.4 – ANEXO I

ESCOLA PÚBLICAS MUNICIPAIS DE RIO PRETO:

  •  BREVE HISTÓRICO.
  • Escola Municipal Dr. Afonso Pena Junior.

 

 

 

     A Escola Municipal Dr. Afonso Pena Junior, integrante da rede municipal de ensino, cuja entidade mantenedora é a Prefeitura Municipal, oferece o Ensino Regular Fundamental,Educação Infantil 1º e 2º Período, e o Fundamental do 1º ao 5º ano.

O primeiro Diretor foi Cláudio Benedito Monteiro Pascal, e a atual Diretora é a Professora Wleyde Aparecida Almeida Kascher Sousa.



    Escola  foi municipalizada em 01 de janeiro de 1998 e  recebe a denominação de Escola Municipal "Dr. Afonso Pena Júnior".

 

     O Homenageado.

 

     Afonso Pena Júnior, nascido no município de Santa Barbara, Minas Gerais,  filho do ex-presidente da República Affonso Augusto Moreira Penna (1906 - 1909), e de Maria Guilhermina de Oliveira Pena. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 1902. Na mocidade, pertenceu a grupos literários, em Belo Horizonte e cultivou a poesia simbolista.

     Foi professor de Direito Internacional Público e de Direito Civil na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e secretário do Interior do Estado de Minas Gerais. Foi eleito Deputado Estadual duas vezes, no período de 1902 a 1912.

 

 

  • Escola Municipal Dr. Jose Rogério Moura de Almeida.

 

     A Escola Dr. José Rogério Moura de Almeida, integrante da rede municipal de ensino, cuja entidade mantenedora é a Prefeitura Municipal de Rio Preto, esta localizada na Rua Viscondessa do Monte Verde s/n,  no Bairro do Divino.

 

 

 

 

 

 

     A escola foi criada pela Municipalização do Ensino Fundamental da Escola Estadual Dermeval Moura de Almeida, em acordo com a Lei 8789/98 , publicada no Jornal Minas Gerais em 12/02/1998.

    

     Em 09/06/1998 foi publicada no Jornal o nome da escola. “Escola Municipal Rio Preto”.

      Sua atual, denominação Escola Municipal Dr. José Rogério Moura de Almeida, de acordo com a Portaria SEE de MG - nº 16351/2002 de 04/07/2002.

 

 

O Homenageado.

 

   José Rogério Moura de Almeida.

   Filho do ilustre,Dermeval Moura de Almeida, formou-se médico e veio construir  sua família na cidade. Casado com a Professora Maria Aparecida Barbosa de Almeida, com quem teve 3 (Três) filhos, José Rogério, Ana Maria e Maria Cristina. Dedicou – se a medicina com muita presteza, em prol dos necessitados.

 

  •  Escola Municipal “Pe. José Eugênio Corrêa”

 

     Oferece o Pré escolar na modalidade Educação Infantil e o ensino Fundamental nos anos iniciais .

     Esta localizada na Zona Rural , precisamente no Funil.

     Foi criada de acordo com a Resolução nº 810/74, e municipalizada em 1995 com a autorização 7765/95 de 21/12/1995.

 

O Homenageado.

 

     Padre José Eugênio Corrêa, foi Pároco no município de Rio Preto, e aqui deixou muitos amigos. Foi uma bela e justa homenagem.

 

  • Escola Municipal “Água Comprida”

 

    Localizada na Zona Rural de Rio Preto, precisamente na Encruzilhada, oferece a Educação Infantil e o Ensino Fundamental nos anos iniciais.

Localizada na Base da Serra Bandeira, a escola engrandece e abrilhanta a Comunidade Rural.Foi Municipalizada em 1998 de acordo com a autorização 8789/98.

 

 

  • Escola Municipal “Francisco Pereira Machado”

 

     Localizada na Comunidade de São Cristovão, oferece a educação Infantil , e o Ensino Fundamental nas séries iniciais.

     Foi criada com a denominação de Escola de São Cristovão. Em 06/07/1974, passou a ser chamada de Escola Estadual “São Cristovão”, foi municipalizada em 1998, passando a ser denominada de Escola Municipal Francisco Pereira Machado.

 

 

 

 

 

O Homenageado.

 

     Francisco Pereira Machado, grande proprietário de terras na localidade de São Cristovão, doou as terras para a construção da Escola, onde seus filhos

estudaram.

    Atende a grande população infantil da comunidade.

 

 

  • Escola Municipal “Antonio Carlos de Souza Lima”

 

      Localizada no Povoado de São Luis, oferece os anos iniciais do Ensino

Fundamental e Educação Infantil,atendendo uma clientela de 06 a 14 anos.

 

      Foi criada com a denominação de Escola Singular de São Luís, em acordo com a Resolução 810/74, publicada no MG de 06/07/1974, passou a ser chamada de “Escola Estadual de São Luis”, de 1º Grau.

 

      Foi municipalizada em 1998 de acordo com autorização 8789/98 de 01/01/1998,publicada no MG de 12/02/1998 na pág 4, col 1-2, passando a partir desta data a ter a denominação de Escola Municipal “Antonio Carlos de Souza Lima”

 

O Homenageado.

     Antonio Carlos de Souza Lima, fazendeiro , pecuarista, casado com D. Elvina Vieira,fez a doação do terreno da escola, para  atender, seus filhos e os filhos dos seus empregados e amigos da Comunidade.

    Antonio Carlos de Souza Lima, era conhecido como “TOTONHO JORGE”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BRASIL : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. - Aspectos Históricos, Geográficos e Econômicos. Disponível em -  http://pt.wikipedia.org.

BRASIL : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. – Dados Populacionais e Aspectos Socioeconômicos. Disponível em - http://www.ibge.gov.br

BRASIL : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. – Taxa de Analfabetismo e Escolaridade Média. - http://www.ibge.gov.br.

.Brasil : Constituição da República Federativa do Brasil, 11a edição. Brasília, 1989.

Brasil, Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas da Aprendizagem.  Jomtien, Tailândia, 1990.

Brasil, Diretrizes e Bases da educação Nacional. Lei nº 9394,Brasília, 1996.

Brasil, Plano Nacional de Educação. Lei nº 10172 de 09/01/2001.

Brasil : CNE/CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Parecer nº 22/98, Brasília, 1998.

Brasil : CNE/CEB. Diretrizes Operacionais para a Educação Infantil, Parecer nº 04/00, Brasília, 2000.

Brasil : Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação  Infantil – Brasília, 2000.

Brasil : CNE/CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, Resolução nº 2/98, Brasília, 1998.

Brasil : CNE/CEB. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. Parecer nº 15/98, Brasília, l998.

Brasil : CNE/CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução nº 3/98, Brasília, 1998.

Brasil : Secretaria. de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial: Livro 1. Brasília: MEC/SEESP, 1994.

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